Vesania-Distractive Killusions


Bem já ouvi o album uma serie de vezes e senti-me desiludido.
São uma banda que gosto bastante e sigo já uns tempos desde o brutal Firefrost Arcanum,mas este novo não ata nem desata.
Já no anterior album God The Lux se notava uma certa colagem ao BM sinfonico de bandas como Dimmu Borgir,mas neste chega a irritar.
Não que sejam maus musicos longe disso mas o Orion e companhia depois das provas dadas anteriormente acho que ou se meteram na droga demasiado ou então bloquearam mentalmente,secalhar dai o nome mesmo andam meio destraidos com ilusões mortas.
È certo que continuam com a potencia do costume a maneira de uns Behemoth,mas aqui bem mais sinistros e insanos,mas isso não chega para que isto sobresaia do meio de tantos lançamentos.
Existem temas muito bons como é o caso do "Infinity Horizon" em que certos apontamentos lhe dão um ar dilacerante ou o "Hell is for Children",mas tirando isto é tudo mais do mesmo.
Falta-lhe a meu ver uma certa aura sinistra que neste album acabou por se perder um pouco e nem mesmo os teclados ajudam,são de uma simplicidade que por vezes chega a doer.
Na minha opinião o que se ouve aqui é uma mistura de Behemoth actual com Dimmu Borgir e algumas cenas mais viradas para o progressivo o que até poderia resultar e ser interessante mas andam ali pelo meio sem saber que caminho seguem,pelo menos é a ideia com que fico cada vez que ouço o album,isto numa prespectiva mais critica e não tão concentrada no poder sonico da banda.
Se calhar na e na minja opinião deveriam seguir o rumo não das bandas bandas que citei em cima mas de um Deathmachine ou Spectral Transition o que aliado ao som até poderia resultar em pleno,agora assim é fraco e soa a deja vu e o que é estranho é que nem conseguem captar neste album uma sonoridade propria,tudo me parece soar a ideias atiradas ao ar e pronto.
Perfiro mil vezes ouvir o Firefrost o ou God que este album ou então o regresso de Limbonic Art.
Para mim é uma enorme desilução,talvez venha a gostar mais no futuro mas duvido muito.
Nem a potencia o salva......
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Primordial-To The Nameless Dead


Actualmente a velha historia do passado é que era fixe parece ter os dias contados pelo menos em alguns casos.
Com uma carreira solidamente construida dentro do Underground Europeu e porque não mundial,os irlandeses Primordial são uma especie de vinho do Porto,quanto mais velhos melhor sabem.
Depois do poderoso The Gathering Wilderness que foi uma especie de pequeno mundo para uma certa minoria que por ai anda chega agora o novo album de nome To The Nameless Dead e que há a dizer sobre ele?
Primeiro ha que destacar as cordas vocais do Alan um pouco diferentes do habitual som Primordial,parece-me ainda mais sentidas e mais into the wind,pode parecer estranho mas lembram-se do trabalho feito pelo Vincent no album The Silent Enigma de Anathema(esse classico intemporal),pois bem notam-se algumas semelhanças quer a nivel vocal como por vezes a nivel sonoro com esse album a meu ver,embora com as respectivas distancias é claro.
Depois existem outras piscadelas de olho meio subtis ao que se vai fazendo por ai de mais interessante um exemplo disso é o fantastico "As Rome Burns" em que o riff por principal faz lembrar Cobalt de certa maneira e quem fala de Cobalt vai ao encontro de outras coisas mais fora do Pagan Metal da banda que nem vou dizer agoar senão ainda me chamam de louco.
Outro destaque é a produção do album com uma nitidez incrivel e com um trabalho de bateria e baixo soberbo,talvez o melhor deles até hoje,pelo menos aos meus ouvidos.
Isto vem dar uma nova dimensão ao já epico e potente som da banda,por vezes chega a dar vontade e ir ouvir isto para o cimo de uma serra com o por do sol como imagem de fundo daquelas bem avermelhadas...a sensação deve ser gratificante.
Perderam um pouco aceleração mas ganharam um peso abismal,perderam um pouco melodia mas ganharam algo mais morbido e arrastado.
Mas mesmo assim ainda existem temas que vão mantendo a audição num constante crescendo quer sejam coisas como "Heathen Tribes" em que parece que estamos no meio de uma tribo celta no final de uma celebração qualquer quer em algo meio battle feeling como o poderoso"Traitors Gate" em que o sentimento mais BM torna a vir ao de cima como já a muito não acontecia com a banda.
E para o final mais um bom momento da banda com o epico "No Nation on The Earth" aquele riff chega a provocar arrepios na espinha.
Existem temas que percorrem varios caminhos e que acabam por dar um toque de classe ao album bastante diversificado com musicas excelentes e por vezes quase palpaveis um verdadeiro misto de sensações ancestrais.
Mas um excelente trabalho de uma banda que actualmente merecia ter mais muito mais do que aquilo que já alcançou ainda mais atendendo aos outros nomes que costumam ombrear ao lado deles,se é que me entendem.
Para finalizar se isto é para os mortos sem nome.....desculpem mais eu tambem quer ser recordado assim.
A ouvir......isto é Metal.
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Puscifer-V is for Vagina


Bem então agora umas palavras sobre o album V is for Vagina.
Primeiro e vamos ser sinceros se este album não tivesse as pessoas envolvidas acho pouco provavel que lhe desse atenção ou talvez não,mas pronto.
Não vou voltar a escrever muitos mais adjectivos para descrever o trabalho vocal do MJK visto que isso já toda a gente sabe o que penso e acho,vamos falar de outras coisas mais subtis.
Primeiro este album é diferente de tudo o que estava a espera é verdade que tem um forte toque a industrial mas existem coisas muito mais a frente desde a samples de uma simplicidade gritante quase que baralham que esta a ouvir o album e se vão misturando com outras cenas um pouco mais estranhas o tema Drunk with Power ou o Queen B são um exemplo perfeito desta junção que poderá soar estranha até mesmo para os fans do homem.
O album em si tem uma alma quase cinematografica alias se isto fosse uma OST são ficaria mal...apenas o problema era encontrar o filme certo mas uma cena tipo Fincher vs Lynch talvez resulta-se.
No geral acho que está aqui um album que vai agradar aos fans de industrial de musica mais maquinal daquela mais enigmatica uma especie de NIN mais estranhos se é que é possivel mas em vez daquele encanto mais directo aqui as coisas funcionam mais na base de espirais sonoras em que se pode aplicar a velha frase primeiro estranha-se depois entranha-se e realmente acho que é mesmo isso que acontece aqui.
O album tem o seu toque especial por vezes irritante,Drunk with Power é quase goth por vezes viciante e para isso muito contribuem os temas "Vagina Mine" que é soberbo e a voz do MJK chega a ter momentos brilhantes o acustico e estranhissimo "Momma Sed" ou o brutal "Trekka",neste aqui imaginem uma especie de Senhor do Aneis passada no futuro agora imaginem uma caminhada ao encontro de Gandalf e companhia por parte de um exercito de trools gigantes resulta perfeitamente ora ouçam....este tema tem um toque militarista e meio imaginario,soberbo.
È um trabalho que tentara encontrar o seu espaço no meio de tanta coisa que por ai anda,mas que acredito que o conseguirá poderá ser a custa do pessoal envolvido é certo,mas este pessoal já tem creditos bem firmados no mundo da musica e so por isso merece uma escuta goste-se ou não.
Mas não esperem algo como Tool ou aperfectcircle nada a ver,mas se gostam de bandas como NIN,Filter ou 30Seconds to Mars (estes da fase Capricorn)Chevelle ou cenas mais rockgoth vão adorar.
È como disse primeiro estranha-se depois entranha-se.
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Krieg-Blue Miasma


Blue Miasma:
Apenas tomei conhecimento sonoro de Krieg com o Black House,gostei imenso do album(para mim é um dos melhores albuns de Black Metal de sempre saidos fora da Europa) fiquei viciado na coisa e é ainda companhia em muitas noites por aqui.
Nunca fui muito adepto do Black americano embora admita que existam por lá boas bandas..bem talvez isso se deva a falta de interesse pela cena de lá ou de tentar encontrar algo mais que me surpreendesse mas sempre achei a cena americana demasiadamente sei lá "com a mania",mas enfim.
Recebi a dias o novo de Krieg e cada vez que roda, mais gosto dele,ainda não supera o Black House na minha opinião mas acho que está ao nivel dele.
Assustador e arrepiante em certos aspectos gostei do feeling do album,não é monotono como aconteçe em grande parte dos lançamentos do genero hoje em dia.
Podem ter mudado em relação ao inicio de carreira mas prefiro este novo som do que algo raw n fast e sem logica nenhuma..
Enfim gostei imenso e já agora...the forest beneath the sea é soberba já para não falar da master´s voice (oiçam a letra) o som criado neste tema poderia dar ao nascimento de mais um subgenero dentro do Black metal...muito bom mesmo.
MY WRISTS ARE RIVERS MY WORDS ARE KNIFES
p.s-o inicio da ...and now the end,faz lembrar?
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Gorgoroth-Ad Majorem Sathanas Gloriam


Bem depois da entrada para o vigesimo segundo lugar na tabela de vendas da Noruega que se pode dizer?
Falsos?vendidos?Não me parece.
A nova marca Gorgoroth continua toda lá,o album continua na mesma linha do Twilight embora com uma certa aproximação aqui e ali ao Black/Death-Metal mais brutal das bandas nordicas e isso é bem notorio no tema "Untamed forces",que por acaso acho um dos melhores do album ou a ritmos mais lentos e majestosos como no tema"Sign of an open eyes" que tem uns riffs do mais simples e intenso que ouvi ultimamente.
A nivel sonoro a maquina esta bem afinada e poderosa o trabalho do Frost na bateria ficou muito bom talvez do mais intenso que fez nos ultimos anos,agressivo e bem intenso tal com o som da guitarra do Infernus,algumas malhas colam muito bem(ex "prosperity and beauty"),por vezes melodico é certo mas sempre odioso e misantropico.
A voz do Gaahl mais uma vez esta soberba actualmente é um dos melhores vocalistas nordicos,goste-se ou não, continua insano, diabolico e bem negro,cria sempre excelentes momentos quer quando declama as frases nietzchianas quer quando solta todo o odio que está dentro dele para mim é seu melhor trabalho com Gorgoroth.
Enfim um bom album talvez um pouco superior ao Twilight na minha opinião,mas tambem não me parece que seja o melhor deles como tenho lido,por agora entra no top 3 para os meus ouvidos dentro da discografia da banda,talvez venha a crescer ainda mais.
Ad Majorem Sathanas Gloriam
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God Is An Astronaut-Ao vivo em Portalegre 20 Outubro 07


Ainda sinto o corpo tremulo....
Fui a Portalegre ontem ver a banda e infelizmente ou felizmente apenas tocaram GIAA.
Primeiro uma palavra para a sala/café muito agradavel tanto o edificio de uma arquitectura muito interessante como o espaço em si tanto interiormente como exteriormente desconhecia mas talvez lá volte em breve para ver os suiços Young Gods.
Sobre o concerto muito bom,são realmente excelentes musicos simples mas com capacidades tecnicas invulgares e estratosfericas,acho que por alguns momentos cheguei mesmo a andar a deriva no meio daquela sonoridade espacial e adição de imagens meio apocalipticas/Ambient nas telas tambem acabou por ajudar a enriquecer ainda mais a sonoridade da banda.
Momentos altos "Fragile" e "All is Violent,All is Bright","Fire Flies and Empty Skies","Remembrace Day"mas destacar apenas 4 temas de uma actuação irrepreensivel é pouco ainda mais ao longo das duas horas de concerto e 3 encores(?!).
Conseguiram cativar os cerca de 100 espectadores da sala fossem eles conhecedores ou não da banda.
Completamente magico o concerto só tenho pena de uma coisa se a sala fosse um pouquinho mais escura ainda seria melhor atendendo ao que fizeram mesmo assim.
No final ainda deu para trocar uma breves palavras e autografar uns cds Smile com o Torsten e restantes membros da banda e os sorrisos de satisfação deles diziam tudo e em principio pelo que me falou o Torsten em Abril do proximo ano vão voltar porque gostaram mesmo desta tour por cá,alias nem estavam a espera de tanto.
Tenho o concerto gravado :) vou ver se tenho tempo para passar algumas cenas para o Tube e depois coloco aqui.
Camisolas da banda fantasticas

Em duas palavras o concerto foi lindissimo e tocante.
Concerto audio/mp3:
http://www.mediafire.com/download.php?mwkgkykz1ym
Fica aqui um video do concerto:
http://www.youtube.com/watch?v=zkEDv8wT07U

Puscifer-Don´t Shoot The Messenger-ep


Maynard James Keenan.
Pouco existe a dizer sobre o genio musical deste senhor,bandas como Tool,AperfectCircle falam por si.
A juntar a estes nomes surgiu mais um projecto envolvendo o homem de nome Puscifer isto agora que as duas bandas de cima se encontram em repouso depois do trabalho intenso dos ultimos anos.
Dado a conhecer na banda sonora do filme Underworld aqui há uns anos começa agora a dar flor e frutos esta pequena arvore com alto teor industrial e um tanto ou quanto vampiresco.
E de facto rock industrial é a melhor definição para o que se ouve neste ep nomes como Nine Inch Nails,White Zombie surgem a cabeça bem como outras coisas não tão cruas como Filter ou bandas de rock que cariz mais indie.
A que juntar a todo este universo industrial um certo sabor a musica com alto teor ritualista e meio narcotico como o que se ouve no tema "Trekka"(se os temas do album que ai vem forem deste calibre adivinha-se algo muito interessante) que abre o ep imaginem uns NIN misturados com White Zombie possuidos uns Tool assombrosos e já da para se ter uma ideia.
Groove intenso e por vezes quase dancavel(isto muito por culpa dos samples e da remistura do tema Rev 22.20) acaba por surpreender um pouco e com muito boas letras coisa natural no homem.
No geral é uma obra interessante mas que acaba por saber a pouco mas que pelos menos dá para abrir o apetite para o album que por ai vem de nome "V is for Vagina" ainda mais sendo isto apenas um devaneio musical da mente do musico ao que parece.
A ouvir por fans do homem ou cenas mais industriais como as que falei em cima ou por mera curiosidade.
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Overmars-Born Again


São actualmente uma das minhas bandas favoritas dentro deste genero de musica muito devido ao colossal "Affliction, Endocrine...Vertigo" um dos albuns mais intensos e tocantes que ouvi até hoje e que nem de vos deveria perder de vista.
Com o silencio destes senhores franceses temi o pior,mas afinal houve alguem com capacidade para lhes dar a mão.
Deram-lhes a mão e eles dão-nos uma especie de universo privado e tortuoso que não é para todos acreditem.
Poucas bandas actualmente conseguem tocar o universo Neurosiano como faz esta banda,mas não se ficam por ai,conseguem misturar de uma maneira muito mas mesmo muito competente todo aquele misticismo Swanico e Jarboniano o que neste album chega a ter momentos de completo delirio sonoro,brutal e muito medonho.
A nivel instrumental é parece que somos arrassados por uma onda sonora gigante que nos deixa completamente num estado depressivo e catatonico.
Assustador e assombroso são as palavras que melhor o definem com uma carga algo entre o espiritual e o depressivo.
Tudo isto em apenas um tema de 40 minutos,40 longos e rasgantes minutos que conseguem ser mais intensos que muitos albuns longos em que o toque Overmars se mistura com Neurosis,Swans,Monarch ou bandas do genero,poderosa experiencia sonora dilacerante e com capacidade de nos deixar completamente imoveis e com vontade de nos atirarmos pela janela fora.
Pode parecer monotono devido ao tempo,mas caros amigos e amigas não o é,nada mesmo....chega ao ponto de nos fazer sentir arrepiar os pelos do corpo,por vezes insano é certo e por isso é que disse que não é um album para todos,apenas para quem sente e vive as coisas de maneira diferente,exprimentem por isto a rodar uma noite e encostem a cabeça a um sofá acendam um cigarro....e deixem-se levar.
Esperava o album com uma enorme ansiedade e apesar do receio inicial temia por algo que me decepciona-se mas foi precisamante o oposto e alias até a propria banda se superou.
Depois do album de Cobalt está encontrado mais um album que ultrapassa todas as barreiras musicais,mistura muita coisa genial e consegue ser no minimo brilhante a ter o seu proprio sentido....tanto fisico como espiritual.
Posso-me enganar mas estamos perante um classico dos novos tempos.
Arrepiante e é como eles dissem..."Until the bell tolls, I am immortal"
Um dos melhores albuns do ano sabe bem ouvir musica assim.
BRILHANTE.
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Anaal Nathrakh - Hell Is Empty And All The Devils Are Here


Terrorismo musical parte II?
Depois do brutal Eschaton lançado a pouco mais de ano estes rapazes ingleses lançam mais uma bomba.
È curioso o ritmo de trabalho do mentor desta banda de nome Irrumator em pouco mais de um ano consegue mexer todos os seus projectos de musica extrema e ainda ter tempo para outras coisas diferentes.
Mas vamos a Anaal Nathrakh que é disso que se trata.
Este novo album que para muitos pode ter algo de feito em cima do joelho pelo tempo que o separa do anterior pode muito bem a vir impressionar muita boa gente.
Existem bons temas na linha do anterior com aquele feeling tipo epico versus evil ou as duas coisas misturadas por vezes chega a soar verdadeiramente caotico e odioso.
Alias odio é algo que não falta aqui chegando por vezes a lembrar algumas bandas de Death-Metal daquelas com o verdadeiro sentido no estilo o que misturado com os tais momentos epicos e progressivos e aqui e ali algo de Grind assustador torna a escuta do album num pedaço de tempo meio misantropico e agoniante.
Existem certos momentos que me lembram certas cenas mais brutais de bandas como Dimmu Borgir como por exemplo o groove que existe no tema "The Final Absolution" enquanto outros devem muito mais a outro tipo de escola como o inicio do "Shatter the Empyream" em que parece que estamos a ouvir algo tipo EyeHateGod misturado com Borknagar.
Mas o tema que merece destaque para mim é o "Lama Sabacthani",em que toda a ferrugem da banda vem ao de cima e é misturada cirurgicamente com algo mais deliciosamente perverso e depois o refrão fica na cabeça a ecoar como o raio e o Zykloniano "Castigation and Betray",talvez o meu preferido...ouvi-lo no maximo até se sente a barriga a tremer....
No geral é um album interessante mas a meu ver falta-lhe algo para ser algo unico,ainda não descobri bem o que é,não é algo que seja mau mas no anterior o feeling era mais imediato e tocante mesmo assim.
Por vezes dou comigo a pensar que o Mick anda a tentar lançar um World ov Worms mais actual e vai misturando e rodando todos os estilos extremos que se ouvem actualmente para lá chegar mas existe sempre um mas.......não um más mas um mas.
Para oferecer a antigas namoradas pelo Natal como prova de afecto ou então não.....
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Impaled Nazarene-Manifest


Quando comecei a ouvir musica extrema Impaled Nazarene foi uma das bandas que mais me impressionaram e diga-se em abono da verdade que desde os tempos do Tol Cormpt e do Ugra Karma que sigo a banda sempre com um respeito e veneração de um verdadeiro fan.
Aquela mistura que faziam e fazem do seu som sempre foi do meu agrado e depois existiu um album brilhante de nome Suomi Finland Perkele que considero até aos dias de hoje um classico que deve fazer parte de qualquer coleção de musica extrema.
A partir de aqui seguiram-se alguns altos e baixos coisa que é normal pois a exposição da banda foi enorme e acho que sofreram um pouco com isso.
Ja no ultimo trabalho deles as coisas tinham corrido muito bem e talvez em anos não tivessem feito um trabalho tão inspirado e a coisa parece seguir o mesmo rumo com o novo Manifest.
As coisas andam outra vez muito a volta do trabalho do Mika(não tem nada a ver com esse,acreditem Smile ) e do excelente trabalho ritmico em que a tal mistura de BM com Punk e Crust chega a atingir niveis brilhantes,apenas peca um pouco pelos solos demasiado Heavys que destoam um pouco mas isso tambem foi sempre algo que foi meio trade mark na carreira deles ainda mais depois do Laihlo de CoB ter lá andado.
Se em vez disso aplicassem umas guitarradas maradas a meu ver a banda ganhava muito com isso.
O trabalho do Mika continua insano e soberbo nada a acrescentar,quem conheçe ou gosta não vai sair defraudado,mas mesmo assim não é algo do brilhantismo de uns Diabolos Rising,alguem se lembra?
Temas curtos mas com uma intensidade belica e a la Nazarene que é uma das coisas que me faz gostar muito deste album,não é nada de sobrenatural mas atentendo ao culto da banda é um trabalho acima da media e muito interessante para quem gosta de musica finlandesa e não aqui não existem gotiquices nem musiquinhas para broken hearts....aqui as coisas funcionam com muita testosterona e with big balls...
A certa altura o Mika berra "eu vou fazer da tua vida um inferno"....só tenho a acrescentar.....ainda bem finlandeses do caralho......
DIEEEEE INSANEEEEEEEEEEEE
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Simbiose-Evolution?


O Metal portugues esta a mudar e isso tem se vindo a notar cada vez mais nos lançamentos que por ai vão surgindo seja dentro do BM/DM ou das sonoridades mais digamos modernas.
A juntar a este lote de qualidade acrescenta-se agora mais um nome que se tem vindo a firmar solidamente na cena nacional falo dos Simbiose.
O estilo é uma mistura violenta de Grindcore com a velha escolha core europeia principalmente a sueca.
Maldito País as vezes é fodido mas o que fizeram muitas bandas de lá acabou por transformar e influenciar muito musico por esse mundo fora...estranho.
O album usa e abusa de um toque crustiano e por vezes rocknroliano o que misturado com a brutalidade vocal e ritmica acaba por se tornar numa sonoridade bem interessante para descarregar um pouco todo aquele stress diario que se vai acumulando....e eu que o diga,puta que pariu tal merda.
Com alguma participações porreiras de parte do Gordo dos miticos RDP e do man de ENT que acabam por dar uma ajuda internacional ao album e decerto puxar alguns ouvidos para a banda o resultado final é bastante interessante algo entre uns Skitsystem misturados com Napalm e com uma sonoridade mais refinada do que nos albuns anteriores.
Por vezes este tipo de som é um pouco tosco e basta ouvir algumas bandas que por ai andam,mas acho que esta banda merece uma escuta da vossa parte e de tosco não tem nada.
Resultado porreiro nada de extraordinario mas ouve-se muito bem,principalmente se acharem que a nossa sociedade esta mesmo na merda,existe aqui um bom antidoto de apenas meia hora,mas existe sempre o play outra vez.