Ruins-Front the Final Foes


Terceiro album para Ruins.
Pouca gente os conhecerá mas com este album quero acreditar que as coisas tendam a mudar um pouco.
Vindos da err...Australia,sim mais uma..
Esta região tem se mostrado como um dos viveiros mais interessaantes este ano no que diz respeito ao universo DM,basta conferir os casos de Portal,Ulcerate,Ignivomous ou dos semi-australianos D666 somente para nomear alguns aqui já falados no Asilo.
A este lote vou juntar agora a banda do Alex Pope e do David Haley,musico tambem presente em Nervecell e nos Psycroptic.
Mas vamos ao album.
Bem para já o que tenho a dizer é que finalmente a banda conseguiu acertar na sua sonoridade ja que o que aqui se ouve é uma mescla do Extreme Metal vinda do primeiro album "Spun Forth As Dark Nets" com a sonoridade mais basica e menos interessante na minha opinião do anterior album "Cauldron".
Ora neste "Front the Final Foes"a banda consegue captar os dois ambientes e torná-los numa obra de excelente qualidade,mesmo sem aqueles delirios extremos do inicio,ganha-se aqui um esplendor que recordam bastante os mestres Celtic Frost da nova fase.
Alias se existe banda que merece aqui homenagem é mesmo a ex do TGW,porque esta banda poderá ser vista a partir de agora como uma especie de Warhammer dos tempos do Monotheist,só que bons.
Poderá parecer heresia está a comparar este album com o tão aguradado regresso dos suiços mas se ouvirem isto com atenção verão que a afirmação até nem é assim tão deslocada.
O timbre da voz do Pope lembra bastante o TG e até aquele Uh! se apanha aqui, o deambular instrumental é nada mais que um Monotheist mais acelerado,extremo e com uma ligeira adição agreste vinda da escandinávia.
Não pensem que por estar a achar isto uma ramificação desse album poderá ser algo que não fique no ouvindo,porque apesar das reminiscências sonoras o que aqui é criado tem o factor de conseguir diferenciar as duas bandas e coloca-las lado a lado sem que com isso se torne aborrecido tanto para uns como para outros.
Instrumentalmente é algo sem duvida acima da media tanto na maneira com se enquadram as influencias que aqui falei em cima, como no verdadeiro sentido metalico em que os temas se transformam ao longo do album e nisto os musicos aqui envolvidos conseguiram dar mesmo uma aura epica e obscura á sua musica quer no uso do chicote como nos momentos mais melodicos,escutem por exemplo a "Hallways Of The Always" e tirem as vossas conclusões.
Não existe muito mais a dizer,apenas uma coisa deixem-se de merdas e levem isto connvosco para casa e tratem da vossa saudinha..se gostam de D666,Razor Of Occam,Secrets Of The Moon ou do ultimo de CF,quando ouvirem isto até vão sentir arrepios na pele..porque isto é muito BOM!
http://linksave.in/17909453764ae87898c1014

Arcana Coelestia-Le Mirage de l'Idéal


Falei aqui ha uns tempos dos italianos Urna,seguem-se agora umas palavras sobre Arcana Coelestia,banda que pode ser vista como a alma que se eleva depois do funeral de Urna.
Existem varios aspectos que acabam por ligar estes dois projetos tanto a nivel de som como na sua formação e se o Iter ad Lucem é um album imenso este Le Mirage de l'Idéal fica suspenso no purgatorio do Doom/Death.
O toque atmosférico que se vai entranhando nos temas cria um efeito celestial e epico que por vezes chega a arrepiar tanto nos momentos slowdown como nas excelentes vocalizações aqui usadas.
Embora o gutural cavernoso e desesperado seja o prato frio aqui servido a aparição subtil de alguns coros e vozes claras conseguem por vezes atirar-nos para um qualquer espaço coberto de sonho e irrealidade...
Um pouco a fazer lembrar aquela sonoridade finlandesa responsavel pela viragem sonora que a trilogia inglesa iniciou nos idos e saudosos anos 90, o resultado aqui criado creio que enche a alma de todos os fans de Doom de contornos atmosfericos e por vezes complexos mentalmente.
È um album que apesar de ter uma enorme beleza é duro e cruel por vezes sufocante com uma escuta que pede muitissima atenção e desejo de envolvencia em vez do puro deixa rodar.
Este é um daqueles albuns que consegue arrancar de dentro de nós aqueles sentimentos mais tristes e soturnos caindo-nos em cima como se nos estivessemos prontos para encarar o nosso fim.
Lúgubre do principio ao final,arrastado como se o sonho se transformasse em pesadelo e funebre como se nos estivesse a relembrar as fragilidades da vida..a procura da redenção.
Poeticamente depressivo já que as letras aqui usadas são muito bem conseguidas e trabalhadas,elas tornam-se afinal em ecos de lamentação e desespero que acabam por pincelar a sonoridade com um toque outonal como se fossem folhas secas caindo ao ritmo das musicas.
Um album que vale bem umas horas perdido dentro dele nem que seja para vos tirar esse sorriso da cara...
E como diz uma passagem neste manifesto de maldição pessoal:
"O triunfo do delirio dura um instante,mas é tão sublime..."
Entrem no sonho,toquem no pesadelo e sintam o pulsar do coração ao acordar...
http://rapidshare.com/files/213876338/2009ACLe_Mirage_BnR.rar

Medicamentos




Mais umas coisitas que foram chegando nos ultimos dias..
Shrinebuilder-Shrinebuilder,ver uns posts abaixo.
The Ruins Of Beverast-Foulest Semen of A Sheltered Elite,numa palavra FANTASTICO
Rwake-Voices of Omens,adoro este album mas estava a ver que não o conseguia encontrar..

Cryfemal-Increibles Tormentos


O virus anda ai...
Se antigamente as bandas de BM tentavam e ainda tentam recriar aquele som frio vindo da escandinávia hoje em dia as coisas viram de sector.
Aquele som que era considerado por muitos impuro ganhou nova dimensão e actualmente existem mais bandas a buscar influencias a alguns nomes do chamado USBM do que propriamente a Noruega.
No caso dos Cryfemal as coisas são ainda mais estranhas porque a banda liderada pelo bizarro Ebola tanto se deita com um lado como logo de seguida vai foder com o outro.
Neste novo album é exactamente isso que acontece.
Quem conhece a banda sabe que o lider desta banda as vezes conseguia ter mesmo momentos geniais nos seus trabalhos,mas muitas vezes as coisas acabam por se enrolar de tal maneira que se sufocavam,talvez fosse mesmo o objectivo pretendido mas para quem ouvia das duas uma ou adorava ou rapidamente esquecia.
Não sei o que raio a personagem fez aqui,mas este novo album é uma coisa realmente surpreendente em todos os aspectos.
A loucura morbida caracteristica da banda está com uma aura tão brilhante que queima, e os temas tem um toque genial como talvez nunca tiveram aproximando-se por vezes daquilo de Zyklon-B fez ou em alguns momentos na insanidade ritmica de DHG dos tempos do Monumental e a Gorgoroth dos velhos tempos com as devidas distancias sublinhe-se e a juntar a isso nota-se que a sonoridade maldosa americana tambem tem aqui o seu espaço embrulhada é certo mas presente dando um efeito majestoso as musicas.
Insano como sempre,malefico como so Cryfemal sabe ser,estranhamente majestoso chegando a ser perfeito nalgumas alturas especialmente nos riffs verdadeiramente demoniacos aqui existentes(ouçam a hipnotizante "El Camino" sff),este é mesmo um album que na minha opinião é dos mais sentidos que ouvi este ano dentro do BM mais trve.
Mais em jeito de comparação por exemplo com o excelente regresso de Gorgoroth este album consegue arrasa-lo por completo.
Nada mais a dizer depois desta frase.
Obrigatorio para fans de BM a serio....e comprem velas.
http://www.mediafire.com/?yzvdlyng0yo

Dragged into Sunlight-Hatred for Mankind



Ultimamente as terras de Sua Majestade tem nos dado bons momentos de paranoia musical.
A comecar pelo espantoso trabalho de SubVertio Deus que os colocou pelo menos para mim como uma das bandas a ter em conta nos proximos tempos dentro da sonoridade extrema do BM e agora com estes Dragged Into Sunlight.
Apesar de terem raizes e bases diferentes de SD conseguem ter a mesma tonalidade obscura e um efeito sonoro semelhante ao projeto acima referido.
Vindos da cidade de Liverpoll este quintento trespassa os generos musicais mais extremos que se foram formando nos ultimos anos e adicionam-lhe um toque completamente retro que me deixou de queixo caido.
Quando me falaram a primeira vez desta banda e pela amostra dos temas no myspace na altura pensei que isto fosse uma especie de Iron Monkey on drugs (ainda mais?!),mas afinal depois de ouvir finalmente o album,digamos que me senti quase violado mentalmente.
Extremos q.b. mas sempre com um toque especial a correr ao longo das musicas este "Hatred For Mankind" é isso mesmo um manifesto sonoro de odio,raiva e poder misantropo provando mais uma vez que não é preciso ser-se uma banda de BM fodida para se atingir dominios anti-humanidade deste nivel,se é que realmente isso existe.
Estranhamente ou não, este album recorda-me bastante em alguns momentos aquilo que senti pela primeira vez quando ouvi um album chamado The Soul Of A New Machine,alias existem aqui temas que parecem ser zombies desse album e os urros do T. por vezes lembram tambem aquilo que o Burton fez na altura embora sem as partes melodicas é claro,porque elas aqui não existem o que existe é agressão e nada mais que isso.
Mesmo os samples aqui presentes parecem ter raizes nesse album mitico dos anos 90.
Desenganem-se aqueles que já estão a pensar que isto é uma especie de DM industrial,porque não o é, é um petardo que vai buscar influencias ao DM americano tanto a FF do primeiro album, como a Obituary,ouçam o inicio da "Lashed to the Grinder & Stoned to Death" e digam lá se aquilo não parece um filho bastardo do Cause of Death,até aqueles solos esganiçados caracteristicos do USADM se ouvem ao longo do album, os ambientes Sludge tipicamente EHG conseguem arrasar tudo a volta e a brutalidade sueca tragicamente nojenta tambem tem aqui o seu espaço,colocando uma enorme coroa de flores em cima deste caixão.
Bem com isto tudo misturado só poderia dar um album filha da puta e é mesmo primeiro porque me recorda bastante o underground fodido dos primordios dos anos 90 e segundo a escuta deste trabalho tornou-se numa especie de terapia mental para mim nos ultimos dias até mesmo a hipnose resultante da escuta da Droneana Totem of Skulls consegue ter um efeito estranho em mim...relaxante no meio deste monstro..
Um album excelente que mostra uma banda um pouco diferente daquilo que se tornou hoje em dia já que agora são um pouco mais atmosfericos,melodicos e não tão asperos como aqui,pelo menos daquilo que já ouvi..
Este album é do ano passado,não é muito normal ir buscar buscar cenas antigas para aqui,mas isto é tão bom que vale bem a pena uma curta divulgação neste antro..
http://www.mediafire.com/download.php?mmk5myowmaj

Shrinebuilder-Shrinebuilder


Shrinebuilder é uma banda que junta alguns dos nomes maiores do universo Doom/Sludge do passado e do presente mais precisamente o Wino de Saint Vitus,o Al Cisneros de Sleep e Om,o Dale Crover de Melvins e o Scott Kelly de Neurosis.
Com tanta qualidade aqui podia-se esperar tudo e ao mesmo tempo nada porque apesar da consensualidade que geram os nomes envolvidos é certo que ás vezes isso não chega e as coisas acabam por não correr da melhor forma.
Mas aparentemente não é o caso aqui já que neste primeiro trabalho a banda diverte-se a homenagear muita da musica que os fez crescer enquanto musicos e ouvintes e nos casos do Wino e do Al um certo reviver do passado com os pés assentes no presente.
Alias isso é algo que se nota na primeira faixa "Solar Benediction",musica que acredito vai deixar um brilho nos olhos a todos os conhecedores do passado destes musicos já que a junção que se faz aqui é brilhante desde os momentos primitivos inciais até ao devaneio Post ambiental que surge lá mais para o meio/final do tema.
E se nesta musica a fasquia é colocada bem alto na Pyramids of The Moon as coisas são mesmo brutais..
Os riffs inicais são monstruosos e a voz do Kelly torna-se numa terapia que contrapoe com a dureza inicial para rebentar logo de seguida novamente como se fossemos em direção ao Sol até ficarmos estagnados mentalmente no meio da sensualidade fumarenta que o Cisnero liberta como se estivessemos perante uma qualquer divindade ...
A "Blind For All To See" pode-se dizer que é o momento zen deste ep já que para além de ser o tema mais calmo e mais introspectivo actua como ponte de ligação entre os dois primeiros temas com o a parte mais "primitiva" que surge de seguida.
A comecar pela "Arquitects" que é quase um tributo a algumas bandas miticas do Doom e onde o Wino brilha ao longo do tema para na parte final receber um despertar assustador vindo das goelas do Scott Kelly que torna esta musica numa das mais interessantes aqui presentes.
Para finalizar surge a minha faixa preferida,"Science of Anger",talvez a musica mais "esmagadora" deste registo e a mais enraizada nos membros da banda.
O duelo vocal entre o Wino e o Kelly na parte inicial é delicioso e quando a musica parece que se vai partir em algo completamente diferente eis que surge a voz espiritual do Cisneros a conduzir e a canalizar toda furia em ciencia musical com um mestria intocavel.
Para mim a melhor faixa deste ep e o tema que melhor define aquilo que são os Shrinebuilder ou aquilo que ainda poderão a vir a ser nos proximos tempos,uma banda que se poderá tornar uma entidade com vida propria em vez de produzir retalhos vindos de outros lados e junta-los muito bem.
Um excelente trabalho sem duvida,mas tambem com estes nomes por detrás esperar menos que isto seria um desastre.
Recomendado e obrigatorio a fans dos musicos e destes lirismos musicais...
http://depositfiles.com/pt/files/k9yq1rrzv

Marduk::Vader::Fleshgod Apocalypse::The Ordher::Cine Teatro de Corroios


Bem antes de mais, rais parta os gajos do som,rais parta o PA.
Aquele sitio mais uma vez demonstrou que apenas serve para sauna gigante.
Foi talvez um dos piores concertos que vi lá em termos de som e pela atitude de todas as bandas(que as vezes é caso raro) merecia outro tipo de tratamento.
Já lá vi alguns concertos,mas neste nem sei o que raio se passou, mas alguem conseguiu lixar completamente o som..
The Ordher.
Sonoridade DM sul-americana,peso e entrega quanto baste boa comunicação com o publico resultando num extremismo engraçado que me agradou bastante,certamente uma banda a ter em conta nos proximos tempos.
Fleshgod Apocalypse.
O Oracles até é um album engraçado,sim engraçado e não mais que isso.
Agora ouvir a banda naquelas condições sonoras resultou numa embrulhada que não se percebia nada ainda mais sendo uma banda com alguma tecnica o som em vez de soar consistente transformou-se num mural de barulho por vezes insuportável que acabou por arruinar a actuação dos italianos.
Já agora um pequeno lol para as introduções do vocalista...mas valeu pela "Requiem In Si Minore".
Vader.
Alguma expectativa para os ver.
A nova formação sinceramente pareceu-me bem enquadrada no reino do Peter,potente e destruidora quando em alta rotação,mas mais uma vez prejudicada pela porcaria do som que se ouvia naquele lugar,quase nem se percebia que temas estavam os polacos a tocar e alguns só mesmo a meio ou quando apareciam algumas partes mais definidas é que se notava que raio era aquilo.
Banda que me pareceu ser a que mais puxou e teve o publico nas mãos tambem não é dificil compreender o porquê trata-se de uma verdadeira instituição de DM com muitissimos fans por cá,mereciam melhor tratamento sonoro....e a "Silent Empire" continua uma malha do catano.
Marduk.
Aqui fiquei mesmo mal disposto..
Aquilo foi Marduk?
Já vi na mesma sala nos ultimos tempos Shining,Behemoth,Corpus Christii,Suicide Silence,isto só para dar alguns exemplos de algumas sonoridades distintas com um som,mesmo sabendo das limitações da sala,mais ou menos definido, mas ontem conseguiram mesmo transformar o som da banda numa autentica porcaria.
Se era para ser algo para ser ouvido do outro lado do Tejo, ao menos que seja feito por alguem que saiba o que está a fazer porque já lá assisti a concertos de bandas com um som potente e nunca tinha assitido a um atentado sonoro deste calibre.
È que mais uma vez saiu uma barulhada do caraças,os temas nem se percebiam,na bateria, principalmente os pratos estridentes como o raio chegavam a irritar,a voz do Mortuus abafada no meio daquilo,a guitarra do Morgan e o baixo completamente engolidos no meio daquela barulheira...
Praticamente nem dei por muitos dos temas ou então quando dava por eles era tudo similar ao que me aconteceu em Vader,sinceramente nem entendi muito bem o que se estava a passar a minha frente ainda mais com a banda a entregar-se completamente ao concerto.
Mereciam melhor sorte,mas valeu sobretudo pela actuação do melhor vocalista de BM actualmente na minha opinião,por uma ou duas faixas que adoro da fase mais recente como a To Redirect Perdition,Into Utter Madness ou a arrepiante Steel Inferno,ficou a faltar a Throne of Rats e algo do Rom.
A banda ao vivo continua a apostar bastante em temas da fase Legion,ok ele foi o vocalista da banda durante anos,mas já não o é, e ver o Arioch em algumas musicas com tiques legionarios tambem não foi muito agradavel na minha opinião,bastava ficarem 4 ou 5 "Baptisms by Fire" do passado e adicionar as boas musicas dos ultimos três albuns para se ter uma autentica descarga de furia assassina para retratar aquilo que é a banda actualmente.
Tudo isto acabou por ser estranho já que aquela set-list pouco me disse e com aquele som ambiente a desajudar foi um tormento, eu se não conhecesse a banda certamente ficaria com uma impressão algo negativa daquilo que eles fazem.
Não sei o que vai acontecer em Dezembro mas se Nile e Ulcerate,principalmente estes ultimos, tiverem este som nem quero imaginar o que se vai ouvir, é que existe uma diferença entre aumentar o som no maximo e equaliza-lo, algo que me pareceu ter sido mal feito no sabado se é que realmente foi feito.
Mas pronto já passou..mas melhorem certas coisas sff.

Portal-Swarth


Al Azif.
Segundo a lenda o Necronomicon é um livro que se supoe ser um manual de encantamentos demoniacos e a chave para a entrada em dimensões paralelas,um objecto maldito que tanto pode provocar loucura como o fim de que o lê.
Verdade ou não estes factos saidos da mente do escritor norte-americano HP Lovecraft tornaram-se ao longo dos anos num assunto muita vez dissecado pelo lado mais negro da musica.
Os australianos Portal são nos dias de hoje talvez a banda que melhor nos consegue atirar para esse lado fantastico e sobrenatural e mais uma vez provam-no neste mais recente trabalho.
Intitulado "Swarth" a misteriosa banda liderada pela figura do The Curator cria aqui mais um trabalho de proporções bizarras e claramente assustadoras e neste aspecto conseguiram mesmo superar o extremismo inicial do "Seepia" adicionar o ambiente totalmente macabro que se ouve no "Outre" tornando este album numa das coisas mais encantadoras que já tive o prazer/desgosto de ouvir.
È brilhante a forma como a banda se consegue equilibrar numa sonoridade que deambula pelos caminhos horrorosos do Noise e do Death-Metal tecnico sem cair para lado nenhum arrastando-se como se uma marcha funebre se tratasse e imune a qualquer efeito/sentimento exterior.
Carregado de um estranho magnetismo sonoro,a musica aqui presente tem o efeito avassalador de nos embrulhar nos tentaculos de uma qualquer criatura saida do universo Cthulhiano e de nos atirar para dentro de qualquer dimensão demoniaca..
Tecnicamente perfeito, aqui a dissonancia transforma-se num zumbido que por vezes provoca nauseas.
Portal acabam por se tornar numa especie de Odinistas (referencia a Blut Aus Nord e respeito pelo passado do DM) do DM moderno sem o efeito maquinal e carregados de podridão lirica fantastica, que nos dias de hoje não encontra paralelo em mais lado nenhum, experimentem ouvir varias vezes a musica que fecha o album "Marityme" e reparem nos efeitos secundarios que a vossa mente criará..
Já para não falar no "The Swayy" que chega a meter realmente medo e não estou a brincar nem a divagar esta musica tem algo de especial por detrás...chego mesmo a duvidar se foi realmente criada por estas personagens...quase que aposto que venderam algo do seu Ser para obterem este resultado.
Estranhamente delicioso é tambem o uso do baixo neste album que consegue ter um efeito ritualista e hipnotico como aquele que se ouve na "Writhen" ou nas explosões na parte final da "Larvae", adicionando um groove estranhamente eficaz á sonoridade sufocante e claustrofobica da banda que nos deixam quase á beira da loucura..
Se alguem tinha duvidas a quem pertence o trono do DM actual acho que Portal acabou de vós atirar para dentro de um estranho universo que sinceramente acho que não vão sair tão depressa de lá e pelo menos eu não o consigo fazer já há uns tempos...
Se o Necronomicon tem aquele efeito que falei inicialmente preparem-se que o "Swarth" vai ser o seu paralelo sonoro...porque é o melhor album da banda até hoje.
Obrigatorio,recomendado e essencial.

Em jeito de adenda ao texto acima convem dizer que este album é para ser visto como o ponto de ligação entre os dois trabalhos anteriores (Seepia e Outre),alias dois dos temas aqui expostos estão no quase desconhecido ep de 2004 intitulado "The Sweyy", mais concretamente os casos da "Werships" e do "The Swayy" embora aqui estejam com novas roupagens (tempo/ambiente/duração) ...
Mais uma vez grande album!!


http://rapidshare.com/files/291681136/2009_-_Swarth.rar ::Formato mp3
http://depositfiles.com/pt/files/znk2w3qng ::Formato m4a
Password:: bunalti.com

Hypocrisy-A Taste of Extreme Divinity


Este final de ano tem-se mostrado bastante movimentado no que diz respeito a algumas das bandas mais carismaticas do actual movimento DM mais mainstream.
Bandas como Behemoth,Vader,Nile competem entre si e a juntar a eles convem sublimar o excelente regresso dos suecos Hypocrisy com um album que não convem que passe despercebido a todos os fans de DM.
Realmente de todos estes nomes e bem vistas as coisas a banda do Peter Tägtgren talvez fosse aquela que menos interesse despertasse um pouco devido aos ultimos trabalhos não tão bem conseguidos na minha opinião,mas afinal conseguiu superar toda a concorrencia.
O que temos aqui é talvez o album mais bem conseguido depois do fantastico e já longínquo The Fourth Dimension,pode parecer um pouco descabida esta afirmação mas não o é porque ao fim destes anos todos a banda consegui recuperar todo o ambiente,melodia e extremismo patente nesse classico.
Deixaram de fora aquelas estranhas influencias ou melhor tem vindo a deixar de fora aquelas estranhas influencias sonoras que andavam a adulterar um pouco o som deles e atiraram-se de cabeça para dominios de onde nunca deveria ter saido.
A propria capa deixava entender um regresso as origens e que se acabou por confirmar já que existem aqui temas que tanto recordam aqueles ambientes epicos como a excelente "Weed Out The Weak" ou a "The Quest" vindos da fase aurea da banda como outros que são autenticas descargas de energia sueca como a "Sky´s Falling Down" ou as arrasadoras "Taste Of Extreme Divintiy" (BRUTAL e um dos melhores temas feitos por eles até hoje!!!) e "Valley Of The Damned",temas onde a banda mostra ter ainda algo para dar aos fans e deixa-los de queixo caido.
Gostei bastante tambem da voz do Peter que me parece com energia renovada deixando mesmo a ideia que os anos parecem não passar por ele e se a voz soa assim tambem merece destaque o impulso destrutivo imposto pelo Horgh que aqui demonstra ser um baterista com algumas ideias que podiam ser melhor aproveitadas na tal outra banda que tambem lancou um album recentemente.
Aqui já quase não se ouvem aqueles slipkinspiredriffs que andaram a fazer muito mal e que descaracterizavam o som deles, embora na "Hang Him High" ainda sejamos lembrados daquilo que foram os ultimos anos,mas ainda bem que só se notam descarados nessa musica.
Resumindo é um album potente de DM sueco,não um hibrido moderno de extremismo sem sumo disfarçado de mercenario sem piedade,aqui o tiro é certeiro e mortal..
Excelente regresso e de toda a enxurrada que surgiu nos ultimos tempos este parece-me ser o album mais bem conseguido..
A ouvir por fans da velha geração como pelos da nova sem qualquer receio de sairem defraudados.
WEED OUT THE WEEEEAAAAK
http://www.mediafire.com/download.php?nyvqdxm5hlr

Temple of Dagon-Book of Azathoth-EP



Descobri esta banda á poucos dias,e desde então para cá tem se tornado uma boa companhia...
Chamam-se Temple of Dagon e aquilo que fazem é um autentico cocktail explosivo de Crust/Grind/Thrash que me deixou bem impressionado, apesar de serem poucas as bandas que realmente gosto deste genero esta banda californiana fez-me ficar fan e resolvi te-los na mira nos proximos tempos.
O mais engraçado é a parte lirica que me parece ser pouco usual dentro do genero onde se inserem já que ao que parece a banda é fortemente influenciada pela escrita do Lovecraft,alias eles proprios descrevem o seu som na pagina do myspace como sendo HP LoveCrust...
Basicamente o que aqui se ouve é um som que nos remete para algumas cenas de Napalm antigo,principalmente dos tempos do Utopia e do Harmony misturadas com uma sonoridade que tanto cheira a Thrash podre como a Core fodido..e o resultado é como escrevi um autentico cocktail explosivo..
Podem sacar o ep na pagina deles no myspace é gratis:
http://www.myspace.com/allhaildagon
ou clicando neste link diretamente:
http://rapidshare.com/files/286644718/Temple_of_Dagon_-_Book_of_Azathoth_2009_demo.rar

Nile-Those Whom The Gods Detest


Como é que uma banda consegue fazer um album que contem algumas das coisas mais intensas ao longo da sua carreira e depois falhar redondamente em adapta-las com aquilo que os tornou num dos pilares mais gigantescos do actual movimento DM?
Pois bem a resposta parece estar no album de Nile que tinha tudo para ser o melhor album da banda e não o consegue ser.
Primeiro e o que mais se nota é o regresso as origens da banda, que foi uma boa opção deixando de lado aqueles terramotos dos ultimos albuns que ja se tornavam irritantes sinceramente,aqui apenas existem duas ou três tempestades de areia, sendo que uma delas mais precisamente a "Permitting the Noble Dead to Descend to the Underworld" consegue ser dos melhores temas sonicos feitos pela banda até hoje provando que afinal existe vida para além dos tentaculos do Kollias.
Alias falando neste aspecto nota-se que a banda se preocupou em criar temas com cabeça/tronco/membros em vez de se preocuparem no lancamento de mais uma praga de besouros,algo que nos ultimos trabalhos desaparecia com um simples estalar de dedos...
Mas se a mumia se levantou finalmente de novo, em vez de nos assustar fez-nos correr para ela todos sorridentes.
E digo isto porquê?
Porque é nisto que este album falha um bocado, aquele ambiente catacumba tipico de Nile aqui quase que não existe e o pouco que se encontra não escurece a sala,alias ficam-se a ver alguns focos de luz lá no fundo,embora a "Iskander D'hul Karnon" ande lá perto.
Tentem imaginar por exemplo a "4th Arra of Dagon",a "Kafir!" com o ambiente do Shrines e com mais ou com urros do senhor Sanders,conseguem?
È uma bela imagem não é?
Por falar no Karl tambem notei que a participação vocal dele aqui resumiu-se a muito pouco e por vezes sem aquele carisma que tornava os temas tão poderosos.
Sim bem sei que o Dallas é a voz principal e faz o que faz de uma forma bastante competente,alias neste trabalho até se dedicou a criar autenticos refrões que perduram bastante coisa pouco comum ainda mais entoada desta maneira,mas o Sanders por vezes tinha o dom de transformar os temas e adicionar-lhe ainda mais peso.
A banda prometeu que este album seria o mais ecletico,a nivel instrumental tenho que concordar que acaba por ser,mas penso que os samples e passagens do medio-oriente não resultam muito bem,alias penso mesmo que estas sejam mesmo as mais fracas usadas por eles até hoje,embora tenha adorado aquele efeito do wtf,está um muculmano a cantar atrás de mim na excelente "Kafir!"(putinhaquepariu tal musica foda-se!) o resto não aquece nem arrefece e um album com um titulo destes tem que assustar não nos lembrar que estamos a ver um programa do National Geografic sobre as piramides de Gizé.
O album em si é interessante,não custa nada em ouvir, tem alguns temas que como disse são do melhor feito por eles como o "Kafir!",mas no geral fica-se com a ideia que o esqueleto aqui contido merecia outro tipo de ligaduras e que nos deixa-se amaldiçoados,na abertura e isso chega a acontecer,só que depois...afinal a mumia é amiga e os deuses só nos detestam um bocadinho...
Só mais uma coisa quando o tiver o album quero mesmo confirmar no trabalho original se foram mesmo o Kernon e o Rutan que foderam isto devido a esta produção toda limpinha...demasiado limpinha.
http://www.mediafire.com/?gtgzw3n1d2z

Immortal-All Shall Fall


Immortal está de volta,ou melhor isto é antes o regresso dos que nunca partiram,porque se virmos bem as coisas nos ultimos anos a banda liderada pelo Abbath nunca se foi realmente embora.
Primeiro foram os I,projeto que bem poderia ser visto como uma especie de album fraquinho de Immortal,segundo nestas coisas uma editora como a NB gosta sempre de espremer as bandas do seu catalogo e terceiro a jogada de marketing mais uma vez deu resultado.
Immortal sempre tiveram uma enorme base de fans que ja os acompanha á uma geração agora com este regresso estará pronta para fazer a delicia de muitos que arriscam agora os primeiros passinhos dentro desta sonoridade e nada melhor que um album de Immortal para os puxar para o lado de cá.
Bem vistas as coisas a formula que a dupla Abbath/Demonaz usa, apesar de viver nos ultimos anos á custa do degelo do At The Heart Of Winter volta a resultar e não traz nada de novo.
Não temos aqui um album perigoso como foi o Blizzard Beasts,não temos aqui ventos do Holocausto nem batalhas nordicas o que temos é mais uma tempestade fria vinda de Bergen,só que nos dias de hoje com a actual situação climatica isto é mais uma nevada de principio de Inverno onde a neve nem chega a pegar muito bem...
Todos os clichés sonoros da banda estão cá,desde riffs que deixam um certo deja vu na cabeça até alguns rip offs mais escondidos,passagens acusticas para levantar a ventania e cavalgadas musicais que já não tem aquele impacto que tinham no passado.
Com isto não quero dizer que seja um mau album,porque não o é, aliás é feito para fans de Immortal e nisso temos que lhes dar o merito ou então não,talvez não tivesse sido má ideia fazerem algo de novo ainda mais nos dias de hoje onde se torna cada vez mais dificil sobreviver dentro deste universo, mas como dizia o outro em equipa que ganha não se mexe,neste caso é mais a sonoridade.
Existem aqui temas bastante interessantes como a "Hordes of War", que lembra os primordios da banda tanto pela estrutura da musica como na maneira como o Abbath rasga as cordas vocais ao longo tema, a "Norden On Fire" que consegue acordar-nos de novo, curiosamente a custa da melodia, e a final "Unearthly Kingdom" que considero o tema mais bem conseguido,o resto é Immortal pos ATHOW sem tirar nem por, o que torna a dissecção do album uma tarefa algo ardua e sem jeito.
Uma das bandas preferidas do Abbath são os Motorhead, ok eu tambem gosto da banda do Lemmy, mas porra tambem não é preciso levar os gostos tão a serio e comecar a lancar albuns copia uns dos outros é que já lá vão quatro (?!)...pelo menos é o que penso,ainda mais quando a dupla criadora aqui já demonstrou algumas vezes ser capaz de surpreender,mas agora parece estagnada e pior sem ideias para desenvolver esta nova sonoridade New Era Bathory criada por eles..
E neste ponto até pensei que a chegada do Apollyon trouxesse algo de novo visto ser um musico bastante "ecletico",mas afinal não deve ter sido mais uma vez na base do "rapaz tens aqui isto agora toca desta maneira".
Pessoalmente esperava um album brutal,que surpreendesse, fosse pelo passado ou direcionado ao futuro,mas não, afinal é apenas mais um album que facilmente será esquecido é que não estamos propriamente no final da decada de 90.
Para fans acerrimos da banda e para aqueles que comecam a desbravar estes territorios acredito que será um monumento para mim não é mais que a queda de mais um pedaço de gelo algures no Artico, efeitos do degelo actual..
http://www.mediafire.com/?4nzimjm1qq4

Summoning Tribute-... And In the Darkness Bind Them


Summoning serão sempre um dos nomes maiores do chamado DarkBlackAmbientMetal e uma das bandas imortais nascidas nos anos 90.
Pois bem, surge agora um tributo a banda austriaca criado pela Echoes of Koliba Productions que me parece bastante bem conseguido..
Ideial para fans e não só já existem por aqui muitos boas covers algumas algo surpreendentes mesmo,mas escutem nem que seja apenas por curiosidade..

Alinhamento no CD1:Banda -Tema- Album de Summoning

1. Sarratum - Long Lost to Where No Pathway Goes - Stronghold
2. Hildr Valkyrie - Farewell - Let Mortal Heroes Sing Your Fame
3. Frekkr - Khazad Dum -Dol Guldur
4. Wolves of Hate - The Glory Disappears -Stronghold
5. Morgan the bard - Mirkwood - Nightshade Forests
6. Orthanc - Through the Forest of Dol Guldur - Minas Morgul

Alinhamento no CD2:
1. Mischosen - Like Some Snow-White Marble Eyes - Stronghold
2. Elffor - Kortirion Among the Trees -Nightshade Forests
3. Griefshire - Land of the Dead - Oath Bound
4. Theudho - Marching Homewards - Minas Morgul
5. The Mirror - Where Hope And Daylight Die - Stronghold
6. Mag Mell - Between Light And Darkness - Lugburz
7. Kauan - Long Lost to Where No Pathway Goes - Stronghold

http://www.mediafire.com/?3ud3bdvmywl -PartI
http://www.mediafire.com/?dnyqmjc2ymt -PartII

Dark Castle-Spirited Migration


Dentro do Doom/Sludge e devido a actual massificação do estilo quem se interessa por estes estados quase que tem que duplicar o "trabalho" para encontrar algo que se destaque dentro daquilo que vai surgindo.
E numa dessas tentativas de descoberta deparei-me com esta banda norte americana que me deixou deveras surpreendido.
Assinaram pela At A Loss Recordings editora que de vez em quando se lembra de pegar nalgumas das mais interessantes do genero e a provar isso mais uma vez temos o caso destes Dark Castle.
São apenas dois elementos por detrás da banda,neste caso o Rob Shaffer e a Stevie Floyd que dividem entre si a a criação instrumental e as vocalizações.
O que aqui se ouve é um poderoso album de Doom Sludge com tiques de Drone e pinceladas de Post Rock que transformam este quadro musical numa pintura de contornos psicadelicos viajantes.
Não se trata de uma sonoridade na linha dos já aqui falados Salome ou Herem para dar dois bons exemplos que a partida poderão ser imediatamente ligados a Dark Castle embora com algumas semelhanças é certo existem aqui pequenos momentos que não ficam nada atrás daquilo que Baroness ou Pelican já nos mostraram ou fizeram até hoje.
O resultado final é bastante bom seja nos momentos mais introspectivos e calmos seja nas autenticas descargas sismicas a que a banda se remete por vezes.
E a juntar a isto existe por vezes uma dilacerante estrutura sonora criada com base nos samples e em partes acusticas que conferem ao som um delicioso sentido estetico bastante exótico que nos fazem repetir a sua escuta quase institivamente.
Um album bastante interesse na minha opinião e que merece uma atenção da vossa parte se gostarem deste tipo de ambiencias.
http://www.mediafire.com/download.php?mnmi5hvzz2n

Medicamentos


Já aqui falei deste monstro...falta apenas umas palavras para o..
Excelente,doentio e morbido artwork mais uma vez saido da Holy Poison onde o Mortuus se continua a aplicar bastante...

Premonições:Portal Part II


Aproxima-se a data de lançamento do novo trabalho dos Portal.
Como já aqui disse o album chamar-se-a Swarth e mais uma vez terá edição da Profound Lore.
È conhecido mais um tema depois do arrasador Larvae (ver part I),surge agora mais uma curta dose de surrealismo musical intitulada Omenknow que podem escutar clicando neste link:
https://www.box.net/shared/static/v3v9jx8c9u.mp3.
A par destas novidades,surge mais uma.
Impetuous Ritual, que é nada mais nada menos, que uma ramificação da banda australiana, onde dois elementos da banda misturam a sonoridade estranha de Portal com alguns nomes mais old como Incantation ou Immolation por entre coisas mais brutais.
Pelas primeiras amostras que ouvi a coisa promete bastante, fica aqui o myspace para os curisosos:
http://www.myspace.com/impetuousritual