Portal-Larvae (Video)


"Domus Lacunae
Meta Matriculant
Theta Genus
Fait Accompli

OcturKnell Unfurl
Husks of Hearths Litter
Inquilines Dither

Pupa To Pupils
Pupa To Pupils
Pupa To Pupils
Pupa To Pupils

Olde Guarde Dipteran Order
Spheres Flous Prod To The Marrow
Fly Anointment Prey Eclipsed

Pupils To Master
Pupils To Master
Pupils To Master
Pupils To Master

Olde Guarde Dipterous
Olde Guarde Dipterous
Olde Guarde Dipterous"

Roareth-Acts I-VI


Depois do magnifico album de Rorcal, surge por aqui mais uma banda pronta a mover os alicerces do atual movimento Post-Sludge e mexer um bocado com a nossa cabecinha, ou por outras palavras mais musicais, juntam o poder do drone mais ambiental com descargas de Sludge bem extremo.
Bem, não direi extremo ao ponto de uns Argentinum Astrum, nem de uns Overmars, mas a linha é um pouco a mesma embora aqui este quinteto americano pegue mais no legado mais basico do Doom e lhe adicione texturas mais atuais, ligeiramente mais progressivas e um pouco mais planantes, como se uma banda como Ketea ou Lesbian chocasse de frente Grief e depois lhes caísse em cima uma trovoada de EHG ou algo parecido..
Som duro e muito á base das guitarras e amplificadores onde se vão envolvendo diversos samples e sons que vão desde o feedback mais arrastado até ao dissonante som de violino, mostrando que aquilo que Roareth aqui nos oferece é uma autentica jornada por entre electrizantes pontes mentais e devaneios musicais que ora entram no lado mais divagante do Post como de seguida nos atiram sem dó nem piedade para uma espiral bem lamacenta de Sludge|Doom, gerando um estado de alma bem interessante para se ir acompanhado ao longo de uma hora de experiências laboratoriais bem pesadas e agrestes.
Musicalmente a banda é bem acima da media, já que os seus elementos conseguem criar e estando cada um no seu sitio, um som bem cheio e poderoso, embora não seja original (é certo) consegue cativar deste o primeiro minuto até ao ultimo segundo deste trabalho, sendo que a forma como conseguem subjugar os mais variados estilos musicais e lhes dar um toque pessoal é algo assumidamente bem conseguido.
Desolador sobretudo nas paisagens mais ((vibrantes)) mas ao mesmo tempo tempestuoso no lado mais agressivo, este unico tema é de facto um vendaval de excelência pelo meio daquilo que de melhor se vai fazendo dentro deste estilo musical e uma das coisas mais bem conseguidas que ouvi nas ultimas semanas do genero.
Mesmo sem o lado mais caotico que muita vez se associa a este estilo (e onde muitos por vezes se perdem), a banda consegue que as texturas mais naturalistas se envolvam e enquadrem no quadro que conseguem pintar ao longo destes Actos, tornando-as tão sufocantes quanto libertadoras.
Pode parecer um contra-senso usar tudo isto, mas se querem tirar conclusões escutem e sintam o vosso corpo a ser levado pelo vento deixando-vos á beira de um precipicio...para de seguida serem engolidos por um eletrizante tornado!
Uma excelente surpresa sem duvida!
http://www.mediafire.com/?ockmucy01h6wmw3

Borgne-Entraves de l'Ame


Tem sido bastante agradavel assistir ao crescimento dos suiços Borgne e se o anterior "IV" foi um album que rodou com alguma regularidade por estes lados este novo "Entraves de l'Ame" tem tudo para rodar ainda mais, já que é sem sobra de duvida o seu trabalho mais completo e cosmico desta nova fase de Borgne.
Aqueles ambientes orquestrais que o projeto começou a usar mais no ultimo album aqui ganham um esplendor absolutamente incrivel, acabando por transformar os temas numa viagem noturna digna de destaque e onde a abrasiva crueldade dos temas encaixam de uma forma que nos eleva para o lado mais cosmico da musica.
De uma majestosidade que vagueia entre DarkSpace, e os melhores momentos do passado de Lunar Aurora, Emperor (da fase ITNSE) ou Limbonic Art.
Borgne e o seu criador demonstram aquilo ao que vêm e naquilo que se tornaram nestes ultimos anos...um projeto realmente imparavel e uma das bandas mais interessantes dentro dos dominios mais espaciais da musica extrema.
Não será ao acaso que o lider Bornyhake (mais um português a dar cartas tal como o pessoal de Rorcal) se une aqui ao Malefic dos miticos Xasthur e ao Christoph Ziegler de Vinterriket (que acabam por ser duas peças essenciais na criação deste "Entraves de l'Ame ") para a construção desta magnifica obra de arte extrema.
O som complexo e extremo é engolido pela imensidão profunda saida das orquestrações quer sejam elas tocadas á velocidade da luz quer se transformem numa viagem fantasmagorica por entre a floresta numa noite escura..
Alias a forma como se consegue unir estes dois aspetos é um dos pontos mais altos e fascinantes aqui presentes, já que a escuta deste album se vai tornando com o tempo numa jornada que mistura o lado belo da cosmologia com o lado mais profundo da natureza no seu sentido mais "ecologico", gerando uma viagem epica, fantastica e quase catatonica por entre tudo aquilo que rodeia o nosso ser, deixando-nos num estado que mais se aproxima do transe do que outra coisa qualquer...um pouco como fazem os alienigenas DarkSpace, embora Borgne sejam mais soturnos, horrorosos e terrestres..
Borgne atua como estivessemos possuidos pelo espirito de Xasthur, fossemos visitados por DarkSpace e subitamente atirados para os ritualismos ancestrais criados por Limbonic Art..talvez a imagem sonora mais insana e ao mesmo tempo mais perfeita para descrever aquilo que se ouve ao longo deste excelente album.
Um enorme salto qualitativo sem duvida alguma, em todos os pormenores aqui escutados, desde a tal envolvencia orquestral até ao som bastante extremo e caotico que o projeta enama de dentro de si, criando esplendorosas estruturas musicais que nos dias de hoje sinceramente já não se vão encontrando muito (pelo menos a soarem com este poder), assim de repente lembro-me de Nazxul ou Ruins of Beverast, que tambem acabam por ser influencias embora num dominio não tão direto como o DarkSpace por exemplo.
Um album obrigatorio, magico, envolvente e sem duvida alguma majestoso como já á muito não ouvia dentro deste estilo e sem sombra de duvida uma das coisas mais fantasticas que vão encontrar neste final de ano no que ao BM de tendencias mais planantes diz respeito...
Surpreendente mesmo...entrem nesta viagem de olhos bem fechados..Borgne vai-vos segurando e preparando para o regresso das outras 3 entidades..e até lá sintam já o clima de horror que antecede cada nova visita de...
http://www.mediafire.com/?czf4ghi5r3hbi3t

Salome-Terminal


Segundo album para os Sludgemonsters Salome e o primeiro para a Profound Lore records.
Dois anos depois do homonimo lancado pela Vendetta, o trio liderado pela vocalista Kat, torna a mostrar o porquê de serem considerados uma das boas bandas do atual movimento Sludge de contornos mais avassaladores e experimentais.
Quem teve o prazer de sentir aquele terremoto que foi o anterior album, certamente não sairá defraudado nem desiludido com este novo conjunto de temas.
Mais longo, mais seco e mais direto, a banda faz juz aquilo que foi desenvolvendo nos dois anos que separaram as duas edições, conseguindo transportar um pouco a sonoridade que desenvolvem ao vivo para este trabalho, alias penso que este material ao vivo deve soar excelente.
Sem muitos floreados ou truques de produção, os temas aqui como escrevi são simples, carregados de muito peso e onde os riffs parecem sair da parede da sala onde nos encontramos a ouvir o album conseguindo criar uma autentica muralha de som que tanto percorre o lado mais duro do sludge como ainda conseguem adicionar um enorme feedback que faz tremer o chão.
Semelhanças com Dark Castle, THOU ou 13 poderão ser constatadas novamente e naturalmente audiveis, mas mesmo assim a banda ainda tem, ou melhor não perdeu aquele som proprio que percorre o lado mais sulista do Sludge e ao qual adicionam a rispidez do Punk-Crust ou até ligeiras influencias em very-slow-motion de Agoraphobic Nosebleed (banda da qual a vocalista tambem faz parte), gerando uma amalgama de sons que se tornam bastante envolventes e nem mesmo aqueles devaneios "dronantes" quase a entrar no noise conseguem tirar esplendor a este trabalho.
Embora direto ao assunto, o album não é de escuta facil, principalmente lá está, quando entram na "trituradora metalica" mais barulhenta ou nos contrastes musicais que nos oferecem ao longo destes sete temas, nas no geral aquilo que a banda aqui produz tem todos os ingredientes para agradar a qualquer fan deste tipo de som, continuando aquilo que desenvolveram no primeiro album.
Só peca mesmo por nos dias de hoje, já não trazer aquele efeito surpresa que obteve o homonimo, mas existem aqui temas impressionantes, pesados, duros como o aço (ex a "The Unbelievers" ou a "Masters Failure") e embora não atinja o brilhantismo do anterior, acaba por ser um album muito bom na minha opinião, é tambem um registo mais negro em comparação direta com o outro e mais feio, muito mais feio que ele.
Resumindo, é mesmo e só para seguidores da banda ou para o pessoal que goste destas novas tendencias hibridas do Sludge...porque se não for assim talvez achem um tremendo aborrecimento e se sintam desgastados ao fim de algumas escutas..
http://www.mediafire.com/?bxuepe73w88g955

Inquisition-Ominous Doctrines of the Perpetual Mystical Macrocosm


Inquisition é um nome que nos ultimos anos conseguiu criar a sua volta uma enormidade de fans e sobretudo um culto que talvez nos dias de hoje não encontre paralelo em mais ninguem, isto se falarmos apenas de BM que se siga as regras ditadas pela 2º vaga nordica.
Goste-se ou não da banda Colombiana, o toque malefico que este duo cria nos seus albuns não deixa nenhum fan de musica extrema indiferente ou a pensar muito..o mais natural é surgirem logo um rol de adjetivos para os tentar louvar..
A prova disso é burburinho que este album se tornou nos ultimos tempos, basta entrar em qualquer blog para ver que o novo trabalho do Dagon e do Incubus é uma das coisas mais aguardadas nos ultimos tempos por uma imensa minoria do fans de BM.
Fazendo eu parte dessa minoria não queria, nem poderia deixar de lado tambem esta celebração...
"Ominous Doctrines of the Perpetual Mystical Macrocosm" é o titulo escolhido para o 5º album da banda e preparem-se que isto vai doer!
Desde logo na nova e mais poderosa abordagem que a dupla dá á sua sonoridade..não que tenham mudado o som, nada disso apenas ganharam muito mais intensidade em todos os sentidos desde a produção aos temas todos eles fantasticos.
È mais uma vez notoria a influencia de Immortal (alias sempre foi), mas o que os destingue da "comedia" nordica é mesmo continuarem a seguir e a fazer musica realmente 666% demoniaca, vinda de dentro e com o carisma que falta aos outros..
O toque mid 90´s é tambem bastante visivel e perceptivel (alias se houve album que me transportou de novo para esses tempos malditos, nas ultimas semanas foi este e o novo de Sargeist), principalmente na aura que o album carrega dentro de si e na forma como nos são oferecidos os temas..
Mas para além deste delicioso aspeto, a banda não se limita apenas e só a mostrar que o BM da decada passada transportava muito mais que mera musica extrema, existem aqui ligeiros toques de "modernidade" que encaixam com um prego ferrugento na madeira usada na crucificação.
Desde logo os ecos dissonantes que esvoaçam dos solos (impressionantes!!) e da guitarra lembrando em determinados momentos uns Glorior Belli e a melodia que dá um toque bem macabro ao album, um exemplo disso mesmo são os sete minutos de duração da soberba "Desolate Funeral Chant" onde a banda americana pega no passado o transforma em presente conseguindo criar uma faixa de futuro, aplicando-se o mesmo resumo|efeito á Luminosa "Command Of The Dark Crown", sendo estas duas das mais expansivas que se ouvem album.
Mas se existe esse lado mais divagante tambem existem autenticos decalques tecnicos saidos do choque entre o seu proprio passado e o de albuns como o Pure Holocaust como o que se vive nas destrutivas "Cosmic Invocation Rites" ou "Upon The Fire Winged Demon", onde a banda quase pega nestes dois mundos e os atira universo fora...neste ponto o album é bem sideral e profundo.
Extremo, sentido e profundamente poetico (a nivel sonoro) este album é de facto surpreendente, surpreende na forma como mostra que o BM sempre foi um estilo musical que vai muito mais além da simples atrocidade dada aos instrumentos ou do simples facto de se mencionar as palavras mais banais do estilo..por vezes a simplicidade envolvida com alma soa muito mais poderosa que milhoes de blasts e cinco ou seis satan´s por cima...
Quarenta minutos de puro prazer demoniaco, cosmico, hipnotico que por vezes transcende a propria musica que criam.
O toque majestoso que funde a melodia com o lado extremo resulta de uma forma sublime mais uma vez, e os curtos samples usados (creio que do filme Inquisicion), apenas adensam ainda mais o clima infernal que isto transmite.
Um album que certamente vai elevar ainda mais alto o já enorme culto que têm no Underground, vamos ver é se isto será compreendido por todos...
"Lucifer Punish Your Enemies, Oh Lord Of The Night, Destroy Them All"
http://hotfile.com/dl/83791343/674734e/Inquisition2010.rar.html

Essenz - KVIITIIVZ - Beschwörung des Unaussprechlichen


Os alemães Essenz apresentam-se aqui com um muito interessante primeiro album.
De quando em vez a cena alemã atira cá para fora coisas deste calibre, e a forma como este trio consegue recriar, transformar e reciclar aquela aura misantropa do BM alemão com o peso do Sludge|Doom é deveras impressionante...
Sem soar basico ou aborrecido em demasia o som de Essenz vai deambulando como fumo por entre um caminho de espinhos que nos vai picando cada passo que damos em frente.
Encontram-se aqui influencias tão dispares que vão desde a crueza bastante influenciada por uns Zoroaster, principalmente da fase Dog´s Magic, como se pode comprovar na "Der Atem Genesis" Black Sabbath (o riff da "Weyzzez Ravshen: Beschwörung" é quase um tributo bem sentido ao legado do Iommi), Sunn O))) e Mayhem.
Aliás neste aspeto a muito propria versão que fazem da "Moon" (original de Mayhem) no final do album acaba mesmo por ser a conjugação de todos estes fatores sonoros que por aqui se vão encontrando ao longo do album, concentrando numa só musica todas as suas influencias acabando por se tornar (na minha opinião claro) uma das covers mais bem conseguidas dos miticos noruegueses.
Mas para além disto convem salientar que a banda tambem consegue pegar no lado mais suicida do BM e envolve-lo no meio deste emaranhado fumarento e muito amplificado de sons extremos, sejam eles mais ambientais (execelentes samples) sejam mais violentos, tudo se consegue encaixar criando um album tão original como cativante mas nada agradavel para se ouvir em familia...
Funeral Doom,Doom,Drone,Sludge,BM tudo se levanta á nossa frente...a assustadora "Lavitae" é isso mesmo um monstruoso animal que nos vai puxando lentamente para os confins do Inferno..tão lentamente que a faixa seguinte (a controversa cover de John Cage "Silenzium 4'33") acaba por ser um profundo momento de reflexão silenciosa daquilo que nos aconteceu até aqui..
Um album que gostei imenso, sobretudo na forma como encaixa todas as peças neste puzzle..é como se nos atassem os pulsos com uma corda e depois nos dessem uma lamina para a cortarmos...o mal é que estamos na mais profunda escuridão e completamente alucinados..estão a ver o final, não?
Muito bom.
http://www.megaupload.com/?d=CMZRDKPN

Crushing Sun-TAO


Os franceses Gojira, Scarve (principalmente estes), os suecos Mnemic, ou os geniais Strapping Young Lad quando editaram os seus primeiros albuns provavelmente nunca pensariam que estariam a levar a cabo uma pequena revolução na musica mais extrema de contornos mais modernos e faceis de engolir (ler cativar).
Nem eles nem ninguem sejamos sinceros, mas aquilo que estas e mais algumas bandas criaram num passado não muito distante continua a ser um enorme foco de inspiração para todo o movimento atual um pouco por todo o lado, sejam na enormidade americana comercial de uns Lamb of God seja num movimento anão como o português.
Neste aspeto é quase impressionante a quantidade de bandas que vão surgindo por ai, algumas com qualidade e outras que mais valia dedicarem-se ao cultivo do nabo...
No caso de Crushing Sun, uma jovem banda vinda do Porto, aquilo que mostram neste seu primeiro album poderá tornar-se em algo interessante para explorar para quem gosta destas tendencias mais modernaças do Metal.
Não que isto seja uma obra-prima, porque não o é, mas existe muita qualidade e em alguns momentos consegue mesmo por de parte alguns dos nomes mais vendaveis deste universo.
Talvez encontrem muito por ai este "TAO" rotulado com metalcore, mas isso acaba por ser um pouco enganador e nada revelador daquilo que Crushing Sun cria, acabando por se tornar a dados momentos"enrotulavel" dentro desse movimento maldito.
Desde logo um certo sabor a Post-Core digno de um album de Textures ou pequenas passagens que remetem para uns Mastodon, embora não tão "brincalhões" com os instrumentos como eles.
Instrumentalmente o album é forte e bastante equilibrado, mesmo usando dois pesos (melodia e "mosh") lado a lado, a banda consegue criar uma ponte perfeita para estes dois mundos opostos.
A voz do vocalista Bruno fica presa no meio deste campo de folhas secas e acaba por ser o elo mais, não direi fraco, mas é demasiado banal e falta alguma diversidade em comparação com aquilo que a restante banda mostra a nivel instrumental.
Bem sei que é natural neste tipo de som esta voz, mas umas nuances diferentes aqui ou além certamente dariam ainda mais vigor a este trabalho, ou então não aplicar tanto aquele growl aos temas, assim quem não ouvir com atenção talvez não fique muito impressionado.
Mas mesmo assim é um trabalho bem acima da media para aquilo que se ouve atualmente dentro deste estilo, forte, vigoroso, intenso e atual, onde a banda até se lança em curiosos e interessantes devaneios como os que se ouvem nas 4 ultimas partes solares "20 to 2200 Hertz","37+ Celsius","Grey Scent" e tudo explodir na bombastica e quase modern DM "Strip and Deceit", que para mim são os temas que atingem a temperatura mais elevada aqui...
Mas resumindo isto acaba por ser uma excelente proposta para se ouvir sem receio ou medo de rotulos.
Metalcore?
Metalcore o caralho isto é Crushing Sun!!
Fica aqui uma dona de casa desesperada transformada em Lois Lane

Medicamentos



Agrimonia-Host Of The Winged....adorei este album!
Noein-The Initial Tale...banda francesa de Extreme Metal na onda de Scarve ou Gojira com uma vocalista...poderoso e a a deixar boas indicações para o futuro.

Panic Room: DsO Trilogia






Em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo...
http://hotfile.com/dl/82537822/a3d33ca/DsO-Trilogia.rar.html

1-First Prayer
2-Sola Fide I
3-Sola Fide II
4-Second Prayer
5-Blessed are the Dead Whiche Dye in the Lorde
6-Hétoïmasia
7-Third Prayer
8-Si Monumentum Requires, Circumspice
9-Odium Nostrum
10-Jubilate Deo (O Be Joyful in the Lord)
11-Carnal Malefactor
12-Drink the Devil's Blood
13-Malign Paradigm
14-Obombration
15-The Shrine of Mad Laughter
16-Bread of Bitterness
17-The Repellent Scars of Abandon and Election
18-A Chore for the Lost
19-Obombration
20-Epiklesis I
21-Wings of Predation
22-Abscission
23-Dearth
24-Phosphene
25-Epiklesis II
26-Malconfort
27-Have You Beheld the Fevers?
28-Devouring Famine
29-Apokatastasis Pantôn

Amén!

Perdition Temple - Edict of the Antichrist Elect


Mais uma banda saida da puta Angelcorpse.
Depois de comecadas e terminadas as atrocidades de Kerasphorus por parte do Senhor Helmkamp é a vez do Gene Palubicki entrar na arena.
Perdition Temple é o nome desta amorosa relação entre o Palubicki e o grego Terry Eleftheriou que esteve na ultima fase de Angelcorpse.
Aquilo que aqui temos é a continuação do som fodido desta besta (Morbid Angel meets Slayer meets a pile of extreme shit), que surge na forma de um bonito disco para se ouvir num Domingo de manha antes de ir á missa ao qual deram o titulo "Edict of the Antichrist Elect".
Não existe muito a dizer, se conhecem este aborto já sabem o que vos espera...DM fodido na linha de MA dos primordios, fast as hell and evil as fuck!!
Antes de se irem deitar deixo-vos aqui com esta bela melodia para ouvirem em familia...Deus vos abençoe meus lindos!
http://www.mediafire.com/?8wded1m8ndglhti

Agrimonia-Host of the Winged


Ora aqui está mais um bom album para este ano, daqueles carregados de texturas deliciosas.
Vindos de Gotemburgo, Agrimonia são uma jovem banda sueca que me surpreendeu bastante desde que comecei a ouvir este "Host of the Winged ".
Olhando assim meio de lado de para a capa, certamente concordarão que talvez se estivesse perante em mais um daqueles clones escandinavos onde a palavra depressão ou aquelas modernices atuais fossem a palavra chave.
Pois é, mas estão redondamente enganados, mesmo muito enganados...
Aquilo que a banda liderada pela vocalista Christina aqui mostra tem como base o lado sueco, isso quando ouvirem vai ser evidente, mas o que acaba por merecer realmente destaque é a "nova" formula aqui desenvolvida.
Ao falar do lado sueco, aquilo que quero dizer é que a banda faz um rebuscado da sonoridade melodica iniciado por In Flames no The Jester Race, até aqui tudo bem e se virmos bem as coisas poderemos perguntar, "ok,mas quantas bandas não o fazem?".
Têm realmente razão, mas se eu vos disser que Agrimonia mistura esse lado abrasivo com texturas saidas da atual vaga de Post-Sludge..
Dito isto talvez fiquem um pouco mais baralhados e nem compreendam muito bem que tipo de som faz esta banda.
Já aqui falei varias vezes de Ketea e Herem, se conhecem imaginem o The Jester Race a ser tocado por eles, ou seja dois dos mundos mais explorados atualmente (em termos musicais) são aqui revistos de uma forma bastante interessante e acima de tudo mutissimo honesta.
Para a além disso notam-se por vezes ligeiras incursões pelo Sludge, que criam autenticas quebras ao longo dos temas que até metem impressão, no bom sentido como é obvio.
Um dos aspetos que mais gosto neste trabalho é a forma como os solos ganham vida ao longo dos temas sejam eles no lado mais melodico ou não, o som ganha uma envolvencia magica e relaxante.
Exemplos audiveis tem por exemplo a "Cyst", "A Disappering Act" (esta aqui com um riff quase BM) ou a autentica excelência musical que dá pelo nome de "The Burial Tree", que é para mim a musica do album e uma das melhores canções que ouvi nos ultimos meses, são 12 minutos de autentico devaneio musical completamente transcendente.
Este é o segundo album da banda (desconheço o primeiro confesso), mas se esta malta consegue sair do submundo e mostrar um diamante (bastante limado, diga-se) com esta forma, bem, então acredito que temos aqui uma banda seria, muitissimo seria e a ter bastante em conta nos proximos tempos dentro deste estilo.
È que numa altura em que parece que tudo já foi feito nestes dominios, surgem como que uma borboleta esvoaçante a provocar caos...
Um album que logicamente acaba por ter um lugar de destaque na minha playlist nos ultimos dias, dada a qualidade que aqui se ouve.
Recomendado!
http://www.mediafire.com/?a292odfapcq7s0x
Deixo aqui o unico video que encontrei do album, "A Disappearing Act", talvez a musica mais obscura do trabalho que não o retrata na plenitude mas já dá para se ter uma ideia..

Zyk´s Asylum : Entrevista

O Asilo foi escolhido para blog da semana no site Cotonete.
Fica aqui o artigo do Antonio Matos Silva onde falo acerca do inicio, daquilo que me move e do que continua a ser a principal força motriz por detrás deste espaço...

"Mais uma semana, mais uma voltinha pelo (cada vez mais) completo mundo dos blogs nacionais. Esta semana, voltamos a parar em terrenos sonoros extremos, via Zyk's Asylum. «O blog nasceu em Agosto de 2007. A ideia inicial era apenas ser um "cofre perdido" no meio do ciberespaço. Quero também mostrar que existe muito mais que os habituais nomes associados à música extrema (vulgo metal), que muitas pessoas, por vezes por mero desinteresse ou ignorância, desconhecem. Encontram-se no submundo verdadeiras obra de arte que ultrapassam muitas vezes aqueles clássicos intemporais», recorda João Caldeira.

E qual é a melhor maneira de recomendar música às pessoas? Através de textos críticos, é claro: «Desde 2005, fui começando a escrever sobre aquilo que ouvia ou simplesmente a comentar aquilo que se ia mostrando (no fórum online Metal Underground) de uma forma mais elaborada do que o simples "gosto" ou "não gosto". Não sei bem a razão, mas subitamente o pessoal começou a gostar dos meus textos e da forma como dissecava a música». E estava dado o pontapé de saída.

Três anos volvidos desde que o endereço no Blogspot foi criado que as visitas aumentaram exponencialmente - «o contador já vai em 185 mil visitas», diz João Caldeira - e a explicação talvez resida no Facebook: «recentemente criei uma pagina no Facebook onde cada novo artigo no blogue tem direito a um post. Com a actual febre das redes sociais, acaba por ser um tentáculo do blog», conta.

Mas além disso, João tem outra ideia: «é certo que coloco links e isso acaba por chamar bastante mais gente, mas não o faço pelo simples acto de pirataria vulgar em que muitos sites caem nos dias de hoje». Mas rapidamente se apressa a explicar a sua ideia: «uso-o como uma forma de divulgação, ou como lhe costumo chamar, "cyber-trading". É completamente impossível a qualquer um conseguir comprar tudo aquilo que se gosta e qualquer "fanático" destas coisas sabe bem os sacrificios que às vezes se têm de fazer. A música nos dias de hoje é quase um luxo!», exclama antes de acrescentar que «geralmente acabo por comprar aquilo que mostro por lá».

Num blog bastante completo e actualizado regularmente - sem olhar a estilos, desde que a música esteja no extremo oposto ao considerado convencional -, João Caldeira diz que o blog «não me rouba tempo, aquilo que faço por lá é sempre feito com gosto». E não desarma quando lhe perguntamos qual o ponto mais forte do seu espaço virtual: «a forma directa e crua como são feitas as "críticas", o aspecto simples e a não adesão ou parceria com outros blogues ou editoras. Apenas feito por mim, para mim e se do outro lado houver correspondência com o que lá é mostrado, então sim, a mais-valia está encontrada», atira.

Três anos de experiência no submundo da internet e da música extrema já dão calo a João Caldeira para ter uma visão simples e despreocupada do futuro: «nem perco tempo a pensar nisso. As coisas vão fluindo e vão certamente haver mudanças de aparência como até aqui, mas não creio que o Asilo mude drasticamente nos proximos tempos. Vai continuar a ser uma especie Underground Extreme Metal Intelligentsia».
Não hesite e siga este link directo para o Zyk's Asylum, o espaço de divulgação musical de João Caldeira.

António Matos Silva"

http://cotonete.clix.pt/golden_blog/blog_semana/index.html

Premonições: Process of Guilt

O circulo!

Em breve...

Nachtmystium Every Last Drop Video


"When we premiered “Every Last Drop,” Addicts’s slow-burn melancholic 8-minute closer, I mentioned that the band was shooting a video for the full/unedited track with the assistance of HTC pal Seldon Hunt and Jimmy Hubbard, the guys who did the album’s cover art. At the time, all I was told was that the treatment was “very, very fucked up.” Well, fresh off their first North American headlining tour, here’s that “very, very fucked up” video, a great accompaniment to the swirling/phased synths, Death In June-y acoustic accents, and anguished Bruce Lamont (Yakuza) guest vocals. I’d say it’s safe for work, but maybe not safe for you if you just ate lunch. Shot in Brooklyn this past summer, the clip was edited by Khanate/GNAW howler Alan Dubin and stars Nachtmystium main man Blake Judd along with Lamont, Aubrey Smith, and others. It takes the album title as its theme and runs with it into some dark places. Like if Burroughs’s Heavy Metal Kid was actually into metal, the progressive blackened stuff."
In Stereogum.

Vejam o video em primeira mão:

Nachtmystium - "Every Last Drop" Video (Stereogum Premiere)

Deathspell Omega-Paracletus


"It is a dreadful thing to fall into the hands of the living God!"

"Paracletus" é o final da trilogia iniciada no "Si Monumentum Requires, Circumspice" e continuada no "FAS-Ite, Maledicti, in Ignem Aeternum".
Está assim encerrada uma das propostas mais marcantes e originais surgidas nos ultimos anos dentro da musica extrema..
Falar de DsO e daquilo que conseguiram obter ao longo dos ultimos anos não é tarefa facil, chega por vezes a ser dificil de entender a forma como eles conseguiram usar e transformar um estilo que ainda é visto como um bicho de sete cabeças, tanto pelo lado de fora como pelo seu proprio interior.
Primeiro na forma sublime como conseguem enrolar passagens biblicas e dar-lhe uma volta completamente invertida transformando o lado cristão num conto de horror ao qual adicionam por cima uma camada de "filosofia teologica" que mesmo que não se compreenda na sua plenitude consegue ser cativante o suficiente..
Segundo, a forma como conseguiram dissolver a "teologia satanica" numa sonoridade que acabou por transformar praticamente todo o movimento Extremo, igualando a complexidade lirica com o lado instrumental criando um universo tão dificil de encarar como de absorver.
Os trabalhos da fase pos SMRC continuam a ser considerados por mim como autenticos marcos dentro da musica seja ela de que genero for e não reconhecer é cair no lado idiota do trvismo ou então não compreender nada da musica que se ouve e supostamente nos toca cá dentro.
Apesar de ser um filho bastardo desta trilogia o Kenose foi na minha opinião a Maria Madalena que se veio envolver sexualmente com Ele, isto usando metaforas biblicas.
Dessa união nasce o aborto FAS, bastante incompreendido diga-se, cru e horroroso (talvez o mais mesmo deles), mas que retrata o lado mais demoniaco e humano depois da exploração inicial dada á entidade criadora..
Finalmente o "Paracletus" é o elo condutor que liga e fecha toda a trilogia, tal como no cristianismo o "Espirito Santo" (derivação|significado do titulo grego) é a base que une espiritualmente Deus e o Homem, transformando ambos numa entidade unica, ou seja a Santissima Trindade ("Pai, Filho e Espirito Santo") a que a banda se propos criar está finalmente revelada embora aqui DsO (como escrevi) invertam a teologia biblica.
Explicado o lado mais "teologico" a musica criada por DsO atualmente mostra uma banda ainda muito á frente de todos os seus parceiros ou seguidores.
È natural que se encontrem semelhanças com muita coisa e com nada, mas a formula criadora desta entidade consegue ainda deixar qualquer um de cabeça completamente baralhada..seja por bons seja por maus motivos.
Falar de musica Extrema mais vanguardista nos ultimos anos e não ter em conta aquilo que esta banda ajudou a desenvolver quase não tem sentido, já que juntamente com Blut Aus Nord, Funeral Mist ou Leviathan (principalmente no MCAAL) vieram como que dar um toque de genialidade que não tem paralelo e mais nada que se ouça dentro lado mais "feio" do Metal, tendo inclusive força suficiente para entrar noutros dominios, como acontece com Ulcerate ou Pyramids (por exemplo).
O Paracletus é de tal forma bem construindo que a a propria banda desce ao lado mais natural das coisas e mostra aos seus seguidores como se faz.
Temos por exemplo uma faixa como a surpreendente "Apokatastasis Pantôn" que agarra naquilo que se faz de mais interessante atual Post, levando-o e sentando-o á direita do Pai (usando mais uma metafora biblica).
Aliás este lado mais "luminoso" é bastante retratado ao longo do album, tendo ficado inclusive com a ideia que este album é o mais aberto e liberto deles até hoje, embora sem com isso se perca aquela aura mais agressiva que tão bem conseguem implementar nos temas.
Muito labirintico e complexo a forma como usam a dissonância (por vezes até em demasia) continua a ser uma imagem de marca o que juntado com a excelencia instrumental torna este album num dos mais dificeis e absurdos para tentar digerir, um pouco como acontece com os bons albuns de Math (outro ponto onde DsO desce do seu pedestal e vem mostrar como se faz).
Talvez achem estranho ter falado de Post e Math, mas se ouvirem bem o album talvez entendam o porquê de falar nisto é que isto a dada altura torna-se num compendio musical digno de ser estudado.
O uso de vocalizações duplas (mais audiveis em phones) e as declamações em francês (que se misturam com o inglês) são outro ponto não de viragem mas de envolvencia que trazem um pouco á tona certos momentos de Gantz e se misturam com o movimento BM francês.
A voz aqui acaba por ter um papel primordial já que a forma como se serpenteia ao longo das faixas sejam elas tocadas de uma forma anti-celestial ou não, atua como o complemento exato para aquilo que se ouve ou sente (consultar e acompanhar letras).
Outro aspeto que achei curioso (e já não é a primeira uma vez) é a forma como conseguem usar a distorção das guitarras, escutem com atenção a "Apokatastasis Pantôn" ou a "Wings of Predation" (por ex) e vejam se não notam ali uma sonoridade bem ao estilo do Carlos Paredes?
Estranho?
Talvez sim talvez não, mas é nestes curtos pormenores que este album é grandioso, na forma como brinca com a musica atual de todos os generos ou estilos, os viola, disseca, espalha, repete e junta de novo como se a musica não fosse mais do que um quadro de beleza (num sentido literal) sinistro e horroso e onde DsO são apenas a ponto mais infinito daquilo que ouvimos nos dias de hoje.
Perfeito?
Deixo ao vosso criterio...mas por enquanto continuem a olhar feitos burros para o palácio.
http://www.megaupload.com/?d=5ZB6PNEI

Contaigeon-Death At The Gates Of Delirium


Enquanto grande parte das editoras perdem tempo e dinheiro a lutar contra moinhos de vento e a oferecer banha da cobra com as suas supostas novas "next big things", o Underground continua forte e destruir tudo á sua volta, basta que para isso se tenha os olhinhos bem abertos..
E se a net veio dar uma nova visão das coisas, muitas bandas conseguiram acompanhar este facto e em vez de se perderem em lutas inuteis contra tudo e contra todos encontraram um forma de sobreviver lado a lado com isso...
Temos os casos de Celeste (por ex) que disponibilizam os seus trabalhos gratuitamente em formato rar e temos a plataforma Bandcamp que parece ser cada vez mais utilizada pelas bandas para mostrarem aquilo que vão fazendo...o que é estranho é que não acabam a perder, alias antes pelo contrario.
Numa dessas jornadas pelo Bandcamp, caí no meio de um poço quase sem fundo...ao ouvir os ingleses (Newcastle) Contaigeon.
Ao ler deparei-me com uma certa influencia literaria que atualmente é cada vez mais usada por bandas de Death-Metal (apesar de sempre o ter sido na realidade)..
Gosto imenso do universo HPL e quando o som se consegue transformar naquele horror ainda melhor.
Para ser sincero este foi o primeiro aspeto que mais me chamou a atenção (juntamente com a capa, que gosto imenso), o nome Morbid Angel e Cannibal Corpse veio por acrescimo.
Cannibal sinceramente já não me excitam como antigamente e Morbid Angel...bem MA é MA.
Tudo conjugado (HPL, capa fantastica e Morbid Angel) deixou-me curioso e mandei mail para pedir o album..
Não demorou mais de um minuto a receber o link para puxar o album (direto da banda) e na altura guardei a coisa para outra altura (não é facil).
Quando lhe peguei a primeira vez e o ouvi, para além de ter ficado completamente rendido, porque juntando aos primeiros aspetos que falei a sonoridade que estes quatro musicos mostram tem tudo mas tudo para se tornarem numa banda especial dentro do DM atual.
Para além das audiveis dissonâncias vindas de Portal, a banda consegue de uma forma quase sublime criar um monstro que engole o som dos ultimos registos de Morbid Angel e ainda lhes enfiar descargas de vanguardismo tecnico dignas de uns Ulcerate.
O que acaba por ser bastante interesse é a banda encontrar um ponto de ligação entre todos eles sem com isto se tornar numa amalgama de chapa batida.
O som é limpido e carregado de pormenores, a voz profunda do Archeon acaba por ser um complemento bastante interessante sobre o que os restantes musicos criam (Rahab,Verminion,Carrious).
Para além deles o album tem a participação do Skol dos lituanos Haeiresis, no lado mais, bem digamos "Deathscape" como eles dizem..
Numa altura em que o movimento tem ganhado uma nova aura, muito embora se criem alguns flasbacks ao lado mais necro do estilo, estes Contaigeon conseguem dar um passo em frente e criar um autentico pesadelo de onde surgem estranhas figuras como aquelas que se observam na capa deste trabalho que acabam por nos deixar assustados com o que ouvimos.
O album embora virtual, já que não existe pelo que sei formato fisico, consegue ser muito mais interessante que muita coisa que tem surgido nos ultimos tempos por ai dentro deste estilo e a forma como demonstram saber encarar a sua propria sonoridade, demonstra que se está perante realmente (tudo se confirma) numa banda muito acima da media.
E quando as influencias se tornam realmente em influencias e não em copias sem jeito ainda melhor, e seguindo este ponto os deuses da Musica Extrema, não só podem estar satisfeitos, como os chamam até si.
Voltando ao inicio do texto, a net por vezes não destroi apenas como fazem crer muitos, oferece e promove muita coisa que se acaba por comprar e este album se sair vai ser certinho vir até mim!
Obrigatorio e mais um excelente album que se ouve este ano dentro do universo Death-Metal...e claro mais uma coisa que acaba por ser obrigatoria para todos os doentes internados no Asilo.
Podem sacar e ouvir aqui:
http://contaigeon.bandcamp.com/album/death-at-the-gates-of-delirium
Se pedirem o link para o album ainda terão direito a mais duas faixas.

Bode Preto-Dark Night


Bode Preto.
Para além de ser um dos nomes mais porreiros que encontrei este ano, estes rapazes trazem, e com bastante qualidade, os nauseabundos cheiros da velha escola brasileira de DM.
È um ep curto 4 faixas que quase nem chega aos 10 minutos e que pode ser sacado diretamente do site da banda e no qual este trio desenvolve um demoniaco ataque bem fodido de Musica Extrema seguido os ensinamentos de bandas como Sarcofago, Von ou Incantation.
Mesmo sendo por vezes simples, os temas ganham um vigor monstruoso, tornando-se bastante viciantes, lembrando por vezes a formula usada pelos Vomitor, embora no caso de Bode Preto por vezes seja mais notoria uma certa influencia mais punk|crust..
Gostei imenso desta proposta...curta, direta, violenta, mas com uma aura demoniaca bastante interessante que deixa boas indicações para um futuro proximo..
Bode Preto-Dark Night Ep
http://www.myspace.com/soturnusskullcrusher


Sell music itunes



Quantcast

Medicamentos


THOU|Human Intruder-A Faire Quarrell (7´split limitado a 1000).
Mais um para a coleção de THOU...demorou mas chegou.

Premonições:Mitochondrion - "Parasignosis"


Finalmente!!!!

"Making quite an impression and becoming a force within the death metal underground with their self-released now out of print “Archaeaeon” debut, where the band introduced the death metal world with their brand of time-stretching vitriolic complex brutal ambient death metal. The band would inevitably gain the reputation as one of Canada’s most devastating and creative death metal bands today. And since the state within the current landscape of Canadian death metal today hasn’t really shown its promise in what seems like ages, MITOCHONDRION (who initially hailed from the area that encases the infamous Ross Bay cemetery) would begin to help signal a paradigm shift where, along with their fellow comrades in the elite Canadian Satanic death/black metal band Weapon, would in-turn help lead a movement destined to bring awareness to where the new elite sanctions within the Canadian extreme metal scene now lie.

Meticulously planned, initiated, and constructed in the most obsessive of manners over the last several years, “Parasignosis” is epic death metal chaos manifested. Taking the sound heard on “Archaeaeon” and thrusting it into a more twisted, ambient and psychedelic avant-garde realm, “Parasignosis” is a true manifestation that will align MITOCHONDRION alongside the elite of today’s death metal movement. Nonetheless, the nature of “Parasignosis” is a grand movement where each segment within it stitches itself together to present the album’s grand cyclical scheme; a total maelstrom of unrelenting death metal terror.

To be released January of 2011, tracklisting for “Parasignosis” goes as follows:

1. Plague Evockation (Pestilentiam Intus Vocamus, Voluntatem Absolvimus Part I)
2. Lex Ego Exitium (Pestilentiam Intus Vocamus, Voluntatem Absolvimus Part II)
3. Tetravirulence (Pestilentiam Intus Vocamus, Voluntatem Absolvimus Part III)
4. Trials
5. Rift/Apex
6. Parasignosis
7. Banishment (Undecaphosphoric)
8. Kathenotheism
9. –
10. –
11. Ambient Outro"


Fica aqui a conhecida (já a andavam a tocar ao vivo, inclusive coloquei aqui um live) "Trials" , que está excelente!!

Aparentemente o inicio do proximo ano traz novos trabalhos de duas das bandas que mais gosto atualmente (Ulcerate e Mitochondrion)..
Para recordar fica aqui do Archaeaeon a..

Sem duvida uma das melhores bandas atualmente de Death-Metal.

Medicamentos





Diocletian-War of All Against All, já falei dele e a juntar ao excelente trabalho que é, convem dizer que o artwork interior em forma de painel é magnifico!
Blaze of Perdition-Towards the Blaze of Perdition, na minha opinião um dos melhores albuns de BM que ouvi este ano!
Panopticon-Panopticon, finalmente o primeiro album da banda (e o meu preferido) chega até mim.
Panopticon|When Bitter Spring Sleeps-Split, mais um de Panopticon...

Rorcal-Heliogabalus


Segundo album para os suiços Rorcal e provavelmente um dos albuns mais poderosos que irão ouvir neste final de 10.
Desta vez a jovem banda cria uma peça unica de 70 minutos dedicada exclusivamente ao Imperio Romano e em especial ao controverso Imperador Marco Aurelio Antonino (não confundir com o outro) ou "Heliogabalus" como geralmente é retratado pela historia.
O seu curto reinado ficou marcado pela forma bizarra, narcisista e degradante sobre o qual usou e abusou do seu titulo de Imperador, acabando por ser morto com a jovial bonita idade de 18 anos...apenas 4 anos depois de ter sido declarado Imperador.
È com base no lado mais excêntrico da personagem historica que Rorcal cria o seu album "Heliogabalus" dando vida e transportando-nos para esses tempos, fazendo de uma forma absolutamente sublime um retrato sonoro daquilo que o jovem Imperador conseguiu trazer até si.
O lado mais vistoso que se mistura com a degradante potencia musical torna este trabalho numa peça unica carregada de efeitos que atuam como uma especie de crescendo até desabarem como um terramoto em cima de nós.
Impiedosos e carismaticos, Rorcal conseguem pegar num aspeto da historia e transforma-lo ao seu jeito retratando como a historia por vezes acaba por ser uma inspiração tão ou mais forte que a propria imaginação.
A sonoridade é bruta, lembrando por vezes o lado mais violento de bandas como The Ocean, mas conseguem deixar bem latente o seu espaço proprio e adicionando momentos que mais se parecem com a visualização de uma Opera Sludge Death Doom , envolvendo e deixando de rastos tudo o que apanha á frente.
È apenas uma faixa, onde acaba por ser determinante o lado mais catastrofico que a banda vai enquadrando aos espasmos de violencia que se vão amanhando ao longo deste bombastico trabalho...alias quando estiverem perto de uma hora de audição preparem-se para a excitante entidade que se vai levantar á vossa frente..
Um album que parece ter entrado para o meu top deste ano, brilhante em todos os niveis desde a propria produção á forma como a banda conduz e introduz a musica ao longo desta quase hora e meia de magia...
Se vale a pena, não só vale como é um album obrigatorio para todos os que aqui vêm, podem ouvir e sacar diretamente do site da banda ou então comprar uma das 500 copias em formato digipak que a banda criou (uma das quais já é minha).
Sem duvida um momento daqueles que nos deixam a pensar...Foda-se o que é isto!!
Absolutamente magnifico isto é Arte sonora meus amigos...ARTE!!
http://www.rorcal.com/doom/discography/heliogabalus